Os golpes por SMS e pelas chamadas telefônicas, apesar dos avanços tecnológicos, continuam no menu dos golpistas.
Os golpes por SMS e pelas chamadas telefônicas, apesar dos avanços tecnológicos, continuam no menu dos golpistas. Um estudo da Silverguard, empresa de cibersegurança, mostra que os alvos preferenciais são adultos mais velhos e idosos.
De acordo com a pesquisa, 26% dos golpes contra pessoas acima de 40 anos começaram por telefone (SMS ou ligação). Para quem tem mais de 60, o índice foi de 19%. E de 7% para quem tem entre 40 a 59 anos. O indicador é de 5% para vítimas com idade entre 18 a 39 anos.
Na maioria dos casos, os golpistas se utilizam da chamada “engenharia social”, uma manipulação psicológica das vítimas. Assim, eles criam situações para criar sensação de urgência na vítima e esconder a fraude. A informação é do UOL.
Um dos golpes mais recorrentes nessa modalidade têm sido aqueles em que o telefone toca e uma mensagem automática informa que um depósito ou pagamento acaba de ser feito em seu nome (quase sempre numa suposta conta do Nubank ou do Bradesco), e que, se quiser contestar, a pessoa precisa aguardar na linha.
Uma das principais armas dos golpistas é criar uma falsa sensação de urgência. Assim, sem conseguir avaliar corretamente, a pessoa toma a decisão sem pensar nas consequências, como transferir dinheiro ou fornecer dados. O golpista também costuma insistir até conseguir o que deseja.
Os golpistas costumam solicitar dados pessoais e bancários por ligações e SMS. Os bancos não pedem e/ou solicitam seus dados financeiros por telefone ou SMS.
Muitas vezes, são feitas ameaças e intimidações para tentar aplicar o golpe. Muitas vezes, eles afirmam que conta ou cartão serão bloqueados caso não alguns dados não sejam fornecidos para resolver o problema.
Em geral, os celulares mais modernos já indicam o nome do remetente no SMS ou na ligação quando se trata de um contato de banco ou de telemarketing. Se não aparecer, mesmo que seja um 0800, desconfie.