Polícia PREÇO DO COMBUSTIVEL

6 DONOS DE POSTOS SÃO PRESOS POR AUMENTO NO PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS NO PARANÁ

Anúncio da Petrobrás de aumento nos combustíveis causou correria de consumidores aos postos que, por sua vez, se aproveitaram para aumentar os valores antes do tempo e lucrar ilegalmente

Por Giselle Ulbrich

14/03/2022 às 11:04:41 - Atualizado há

A Polícia Militar prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (10), seis donos ou responsáveis por postos de combustíveis no município de Cornélio Procópio, no norte do Paraná. Eles teriam aumentando os preços dos combustíveis nos postos, quando o aumento anunciado pela Petrobrás, nesta quinta-feira (10), só valerá para as distribuidoras a partir de sexta-feira (11). Com isto, os postos ainda não deveriam repassar os aumentos os quais eles ainda sequer receberam.

As prisões foram parte da Operação "Onzenário", que o 18.º Batalhão da Polícia Militar realizou na cidade, a partir das 18h desta quinta-feira, a pedido do Ministério Público. Este aumento, diz a PM, é crime tipificado na lei 1.521, que fala sobre crimes contra a economia popular.

O artigo 3.º, inciso VI desta lei diz que é crime: "provocar a alta ou baixa de preços de mercadorias, títulos públicos, valores ou salários por meio de notícias falsas, operações fictícias ou qualquer outro artifício". A penalidade para este crime é de detenção, de 2 (dois) anos a 10 (dez) anos, e multa.

Na região de Cornélio Procópio, denúncias sobre aumentos abusivos nos combustíveis podem ser feitos pelo WhatsApp: (43) 99957-8935 (área do 18°BPM) ou pelo disque denúncia: 181.

Procon

O Procon-Pr também vistoriou diversos postos de combustíveis em Curitiba, com o intuito de identificar aumentos abusivos e notificar os postos. O Procon ainda não divulgou o resultado da fiscalização. Mas a chefe dó órgão, Cláudia Silvano, orientou que os consumidores denunciem as práticas abusivas e que também pesquisem os preços no aplicativo Menor Preço.

"Caso for constatado que houve abuso nos preços, as empresas estão sujeitas a multas que variam de R$ 700 a R$ 11 milhões",

afirmou Silvano.

Em Curitiba, inclusive, houve confusão entre clientes e funcionários de um posto no bairro Capão da Imbuia. Ambos discutiram por causa do aumento de preços. A Polícia Militar precisou ser chamada para conter os ânimos.

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