A reconstituição dos assassinatos de Sérgio Casturino da Silva, de 70 anos, e Maria Noilda de Oliveira de 69 anos, está sendo realizada nesta sexta-feira (23), na casa onde as vítimas foram encontradas mortas, na Rua Dom João VI, no bairro Cajuru, em Curitiba. O suspeito de matar os pais, Sérgio Casturino da Silva Junior, de 40 anos, não participa do processo, que teve início às 11h. O delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que é responsável pelo caso, Tito Barichello, acompanha a reconstituição do crime, juntamente com outros agentes da Polícia Civil e peritos.
A família das vítimas também compareceu ao local, com cartazes pedindo por justiça e deixando uma homenagem à Sérgio e Maria. O casal foi morto cruelmente pelo filho, que confessou os crimes, registrados em maio deste ano e com poucos dias de diferença.
No dia 15 de maio, após uma familiar estranhar o sumiço de Maria Noilda e o comportamento do suspeito, a Polícia Militar foi acionada para a residência onde o homem morava com os pais, no bairro Cajuru. No local, um quarto estava trancado e foi arrombado pela equipe. No interior do cômodo, Maria Noilda foi encontrada morta de bruços, com as mãos amarradas atrás do corpo com um lacre de plástico e a cabeça envolta por um saco plástico preto. A causa da morte atestada pela perícia foi asfixia.
Depois do corpo da mãe do suspeito ser localizado, a polícia questionou Sérgio sobre o pai. Com isso, ele acabou confessando que também havia matado a vítima, a marteladas, e enterrado o corpo no quintal da casa, após uma discussão no Dia das Mães, 9 de maio. O cadáver do homem foi localizado atrás do carro.
A princípio, o pai teria sido morto no dia 9 de maio quando a mãe estava viajando. Ao retornar para casa e questionar sobre o paradeiro do marido, a mãe também foi assassinada.