O jĂșri popular dos quatro acusados pela morte do prefeito eleito de PiĂȘn, Loir Dreveck, entrou no 3° dia nesta quinta-feira (23). Até o momento, apenas testemunhas foram ouvidas e ainda não hĂĄ expectativa de que o julgamento entre em nova fase. Na quarta-feira (22), o Ășnico foragido pelo crime acabou preso pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul.
Entre os ouvidos no 2Âș dia de depoimentos, estĂĄ um vereador da cidade e um perito, que falou por pelo menos oito horas.
De acordo com o advogado de Gilberto Dranka, ex-prefeito da cidade, Claudio Dalledone, o julgamento é bastante tenso.
"A nota distintiva do momento é a prisão de Amilton Padilha, que é o acusado de puxar o gatilho contra Loir Dreveck. Tanto a defesa de Gilberto Dranka, quanto a dele, jĂĄ pediram a apresentação para interrogatório", informou.
Padilha, segundo o G1-RS, foi preso após a Brigada Militar recebe informações sobre o paradeiro do réu. Ele utilizava a identidade de outra pessoa e estava trabalhando em São Pedro do Sul. O acusado apresentou uma identidade falsa e tentou fugir do local, mas foi contido.
Além de Gilberto Dranka e Amilton Padilha, são acusados pelo crime o então presidente da Câmara Municipal de PiĂȘn, Leonides Maahs, e Orvandir Arias Pedrini.
De acordo com o Ministério PĂșblico do ParanĂĄ (MP-PR), o crime ocorrido em dezembro de 2016 teria motivação polĂtica. Dreveck foi assassinado em 14 de dezembro de 2016. Cerca de uma semana antes, o técnico em segurança Genésio de Almeida foi morto por engano. Os crimes teriam acontecido em uma rodovia que liga a cidade metropolitana ao estado de Santa Catarina.
O julgamento acontece na cidade vizinha Rio Negro, que conta com mais estrutura.