Os Estados Unidos enfrentam um surto de gripe aviária (H5N1) em pássaros selvagens, o vírus já foi encontrado em aves de 31 dos 50 estados do país, totalizando 637 casos. Segundo o os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), ainda não foram detectados casos de H5N1 em humanos.
Porém, o que preocupa as autoridades é a quantidade de casos de gripe aviária em aves domésticas, como galinhas, patos de criação e perus. Um relatório do CDC divulgado no último dia 19 apontou que foram identificados mais de 28,5 milhões de casos de H5N1 em aves domésticas.
Segundo o CDC, foram reportados 203 surtos, em 123 condados dos Estados Unidos desde janeiro deste ano. O órgão destaca que o vírus da gripe aviária tem alta capacidade de infecção em aves e já foi detectado em espécies aquáticas selvagens, aves de criação comercial e rebanhos individuais.
Essas são as primeiras detecções do vírus H5N1 em aves no país desde 2016 e, com base no sequenciamento genético preliminar e nos testes de diagnóstico molecular (RT-PCR), realizado nas aves, os pesquisadores detectaram que os vírus pertencem a um grupo conhecido como 2.3.4.4.
Por enquanto, os casos de gripe aviária (H5N1) estão restritos aos Estados Unidos, porém, por se tratar de um vírus altamente contagioso e pela natureza das aves, que migram, é possível que o patógeno se espalhe e que possa chegar no Brasil em algum momento, por isso, é importante tomar alguns cuidados.
O CDC recomenda que, sempre que possível, deve-se evitar o contato direto com aves selvagens, observando-as sempre a uma distância segura. Esses animais podem estar infectados pela gripe aviária mesmo sem parecer doentes.
Em relação às aves domésticas, deve-se evitar o contato com animais que pareçam doentes ou morram. Também não se deve tocar em superfícies que possam estar contaminadas com a saliva, mucosas ou excrementos de aves selvagens ou domésticas.
Via: CNN Brasil