Grande Curitiba Urbs

Site da Urbs sofre tentativa de ataque hacker um dia depois do reajuste da tarifa do transporte coletivo em Curitiba

Empresa afirmou que a página ficou instável durante o dia, mas que o sistema de bilhetagem eletrônica está preservado e funcionando normalmente.

Por g1 PR e RPC Curitiba

05/03/2022 às 13:53:37 - Atualizado há

O site da Urbanização de Curitiba (Urbs) sofreu uma tentativa de invasão de hackers, na quarta-feira (2), um dia depois que a nova tarifa do transporte coletivo entrou em vigor na cidade.

A empresa afirmou que o site ficou instável durante o dia, mas que o sistema de bilhetagem eletrônica está preservado e funcionando normalmente.

De acordo com a Urbs, os hackers não conseguiram acessar dados dos usuários do transporte público e nem invadir o site.

"Equipes estão reforçando aplicações de segurança e por isso o site passa por instabilidade".

Aumento no valor

Na terça-feira (1º), a tarifa do transporte foi reajustada em 22%, passando de R$ 4,50 para R$ 5,50.

Já algumas linhas que atendem a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) terão reajuste de 5,55% a partir de 15 de março.

Dessa forma, a tarifa para pagamento com cartão para as cidades do primeiro anel passarão de R$ 4,50 para R$ 4,75, segundo a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec).

De acordo com a prefeitura, o reajuste aplicado na capital é o primeiro aumento desde fevereiro de 2019 e foi o mínimo valor possível para manter a sustentabilidade do sistema de transporte.

Em Curitiba, os R$ 5,50 da tarifa devem representar um valor entre entre 13% e 23% mais baixos do que a tarifa técnica ao longo de 2022.

A tarifa técnica é o valor que o poder público repassa às empresas que operam o transporte coletivo da cidade, e normalmente é maior do que a tarifa conhecida como "social", que é o valor da passagem paga pelo usuário. A diferença de valores é subsidiada.

A tarifa da Linha Turismo, atualmente de R$ 50, não foi reajustada.

Subsídio

Para o ano de 2022, o Governo do Paraná espera aportar cerca de R$ 16 milhões mensais para subsidiar a tarifa do transporte coletivo metropolitano.

Esse valor que poderá diminuir conforme o retorno do número de passageiros ao sistema de transporte.

Para o sistema urbano de Curitiba, como o objetivo é manter a tarifa social e a integração com as linhas metropolitanas, o governo e a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) vão aportar R$ 60 milhões em 2022.

Região Metropolitana

Segundo a presidência da Comec, o reajuste de 5,55% da tarifa da região está abaixo da inflação devido ao subsídio garantido pelo governo.

Além disso, o preço diferenciado conforme a forma de pagamento busca incentivar o uso do sistema eletrônico.

Tarifas da RMC a partir de 15 de março

Tarifa atual

Cartão Metrocard

Dinheiro

Observações

R$ 4

R$ 4,50

R$ 5

Atendimento local em Campo Magro

R$ 4,50

R$ 4,75

R$ 5,50

Linhas integradas com a capital e de ligação direta - primeiro anel

R$ 4,75

R$ 4,75

R$ 5,50

Linhas de ligação direta - segundo anel

R$ 4,90

R$ 5

R$ 5,50

Ligação de Mandirituba com Fazenda Rio Grande

R$ 5,30

R$ 5,50

R$ 6

Linhas integradas Bocaiuva do Sul, Contenda, Itaperuçu e Rio Branco do Sul

R$ 6,50

R$ 6,50

R$ 7

Ligação direta de Mandirituba, Quitandinha e Contenda e de Agudos do Sul

Fonte: Comec

De acordo com a Comec, considerando o pagamento no cartão, alguns municípios com linhas de ligação direta com a capital ou sem integração, não sofrerão reajuste de tarifa.

Entre eles estão: Agudos do Sul, Quatro Barras, Campina Grande do Sul, Itaperuçu, Rio Branco do Sul, Mandirituba, Quitandinha, Contenda e Piraquara.

Para os municípios de Bocaiuva do Sul, Contenda, Itaperuçu e Rio Branco do Sul, para as linhas de acesso à integração com a capital e pagamento no cartão, o reajuste será de 3,8%, sendo abaixo do reajuste proposto para o sistema.

No caso da linha de ligação do município de Mandirituba com Fazenda Rio Grande, para pagamento no cartão, o reajuste será de 2,1%.

Tarifa técnica

A Comec informou ainda que tarifa técnica do transporte da RMC representa o custo do sistema divido pelo número de usuários pagantes. Atualmente, este valor é de R$ 8,79.

Entretanto, com o subsídio do governo do Paraná, esse valor será de aproximadamente R$ 3,27 por usuário, ou seja, para cada R$ 4,75 (ou outros valores) que o usuário pagar pela tarifa, o governo pagará outros R$ 3,27.

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