O líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), decidiu ingressar com um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado. Barros quer a manutenção da data de 8 de julho para o depoimento dele.
Barros teve o nome citado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) como responsável por um esquema de superfaturamento na compra da vacina Covaxin. De acordo com Miranda, foi o presidente Jair Bolsonaro que atribuiu ao líder a responsabilidade sobre irregularidades contratuais durante uma conversa que o democrata teve com o presidente. Desde então, Barros tem usado as redes sociais para negar o fato. Em uma postagem chegou a pedir que fosse convocado pela CPI para apresentar a sua versão da história.
Também nas redes sociais, Barros falou do mandado de segurança. Disse que está sendo impedido de exercer a ampla defesa por abuso de poder da comissão que "ataca" a sua "honra indevidamente".
Na petição, inclusive, os advogados colocam prints de postagens de Ricardo Barros no Twitter, nas quais o deputado se defende e pede para ser convocado.
Confira a íntegra do documento:
A convocação de Ricardo Barros foi aprovada pela CPI, mas a data não foi oficialmente marcada. O vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no entanto, indicou que ela não deverá ocorrer na semana que vem, pois a agenda já está fechada.