Embora a inteligência seja muito subjetiva, não faltam estudos concentrados em desvendar o que torna alguém mais sábio ou não. Em um artigo da Universidade da Califórnia (EUA) publicado nesta sexta-feira (3) na revista científica International Psychogeriatrics, cientistas alegam que a inteligência é composta por sete atributos diferentes.
Os pesquisadores apontam que a sabedoria está verdadeiramente relacionada ao bem-estar emocional, e apontam os seguintes atributos que a compõem:
Com base nisso, os cientistas formularam um teste com uma pergunta voltada a cada um desses aspectos, e concluíram que a sabedoria está mais relacionada à saúde e longevidade do que se pensava.
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Depois de entrevistar 2.093 pessoas de 20 a 82 anos, os pesquisadores notaram que mulheres, pessoas mais velhas e aqueles com níveis mais elevados de bem-estar e interação social tendem a ser mais inteligentes. Por outro lado, a solidão foi fortemente associada a um índice muito mais baixo.
Ainda é cedo para determinar se esses dados realmente interferem na inteligência de uma pessoa. Por isso, as próximas etapas da pesquisa incluem estudos genéticos, biológicos, psicossociais e culturais de populações diversas para avaliar a sabedoria, bem como vários fatores relacionados à saúde mental, física e cognitiva das pessoas ao longo da vida.
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