Em Curitiba, o registro de crianças e adolescentes com sintomas respiratórios teve um aumento expressivo entre fevereiro e abril.
Em Curitiba, o registro de crianças e adolescentes com sintomas respiratórios teve um aumento expressivo entre fevereiro e abril. No Hospital Pequeno Príncipe, por exemplo, o atendimento nos serviços de emergência aumentou de 30, em fevereiro, para 3 mil, nos primeiros 8 dias de abril.
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Isso acontece devido à mudança de temperaturas no outono, quando há maior incidência de doenças alérgicas e respiratórias. Conforme a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), casos de gripe, resfriado, otite, sinusite e pneumonia são comuns nesta época do ano.
A pediatra Simone Borges da Silveira explica que, desta vez, os registros das doenças respiratórias começaram mais cedo devido ao calor excessivo.
Para otimizar o atendimento de pacientes com quadros mais graves, a especialista orienta os pais ou responsáveis a procurar a emergência em casos de febre ou tosse persistente.
Mesmo que não seja possível prevenir algumas contaminações, certas atitudes podem ser tomadas para reduzir os riscos. Entre elas, lavar as mãos, manter o organismo hidratado, controlar a umidade relativa do ar e garantir que a carteira de vacinação esteja sempre atualizada.
As doenças respiratórias, em geral, são causadas por vírus que entram pelas vias respiratórias, transmitidos pelo ar ou levados pelas mãos ao nariz, boca e olhos. Depois de achar uma porta de entrada, os micro-organismos entram na mucosa e descem rumo aos pulmões, se alojando em diferentes pontos do sistema respiratório.
Reportagem: Mirian Villa