Litoral PARANAGUÁ

Parnanguara é convidada para integrar a Academia de Letras do Brasil

Por E Mais Notícias

26/07/2023 às 13:40:44 - Atualizado há
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Paranaguá tem mais um motivo para se orgulhar. Com apenas 23 anos, mas muito talento, a parnanguara Cecília Leal foi convidada para participar da Academia de Letras do Brasil (seccional Paraná), passando a ser considerada uma Acadêmica Imortal Efetiva.

Com o convite, ela está representando Paranaguá e tem como patronesse Júlia da Costa. O comunicado foi feito pela presidente da Academia de Letras do Brasil (ALB-Pr) Dra. Maria Teresa Marins Freire.

A posse dos acadêmicos imortais acontece no dia 3 de agosto, a partir das 19h30, no Centro Paranaense Feminino de Cultura, situado na Rua Visconde do Rio Branco, 1717, em Curitiba.

O Portal Mais Notícias conversou com a escritora Cecília Leal e obteve detalhes sobre o convite. Confira!

Como surgiu essa oportunidade ?

Sou natural de Paranaguá onde morei até os 17 anos. Quando vim para Curitiba, imaginava aproveitar todas as oportunidades que surgissem, mas fazendo duas faculdades, não havia muito tempo. Então veio a pandemia. Apenas nesse ano, portanto, fui apresentada ao rico âmbito cultural da capital. Não imaginava que alguém que havia acabado de sair da faculdade poderia estar ao lado de acadêmicos com mestrado, doutorado e anos de experiência, mas eu também possuía alguma experiência e, devido a isso, fui convidada pela presidente da Academia de Letras do Brasil – seccional Paraná a participar como Acadêmica Imortal Efetiva.

A que você atribui esse convite?

Eu atribuo o convite à minha experiência no âmbito da literatura. Aos onze anos de idade, desenvolvi minha primeira obra de ficção infantojuvenil que rendeu uma saga de quatro livros, Os Gêmeos Férreo, os quais publiquei por meio de editora independente aos quinze anos. Aos doze, já compunha músicas e, antes mesmo do primeiro livro, havia encontrado a poesia. Apesar de ter publicado somente quatro obras literárias, além da saga infantojuvenil, no total, eu escrevi vinte e seis livros (seis apenas nesse ano).

Outros dados que poderia comentar é que fui considerada mais de dez vezes um dos 250 melhores poetas brasileiros pelos concursos da Vivara Editora Nacional; participei de antologias e concursos literários nacionais e fora do Brasil; recebi o Título de Honra ao Mérito do vereador e professor Carlos Fangueiro, por minha dedicação à cultura, levando o nome da cidade para fora do país; e sou bacharela em Direito pela FAE – Centro Universitário e historiadora formada pela Universidade Federal do Paraná.

Como irá funcionar essa participação?

A Academia de Letras do Brasil tem como objetivos principais apoiar as letras ativas, capazes de fortalecer, tanto os leitores como os escritores que buscam apontar, analisar e oferecer ideias para a solução dos problemas sociais, valorizando a criatividade de cada Membro, que coloca em sua prosa e na sua poesia o alento, a distração, a inspiração, quiçá, a companhia para momentos de lazer e aprendizagem.

Dessa forma, as seccionais se desenvolvem no País, expandido as oportunidades que a literatura oferece para a sociedade em geral, de forma estruturada e agregadora no que diz respeito aos escritores. Não poderia ser diferente no estado do Paraná. a capital paranaense, Curitiba, se enobrece e exulta com a expansão literária que atinge o ambiente cultural da cidade.

Ser convidada para participar da Academia de Letras do Brasil – seccional Paraná, como acadêmica imortal efetiva, já foi indescritível. Representar Paranaguá em uma academia tão relevante para a literatura e cultura paranaense é uma honra em todos os sentidos. Tenho como patronesse Júlia da Costa, a primeira poeta paranaense que também era parnanguara. Paranaguá é a cidade mãe do Paraná e eu tenho muito orgulho de dizer que esta é a minha cidade natal.

Quais seus próximos anseios como escritora?

Dia três de agosto ocorrerá a minha posse da academia. Neste ano, já fui selecionada para três antologias nacionais de poemas, contos e prosas poéticas. Eu estou sempre escrevendo. No momento, estou trabalhando em novos projetos literários, para um possível lançamento no ano que vem, então podem esperar por novidades em breve.

Quais trabalhos de sua autoria considera mais importantes?

Meus trabalhos mais importantes são os livros que publiquei.

Os livros sempre estiveram na minha vida, desde quando me lembro por gente. A leitura foi fundamental na minha infância e se tornou uma paixão muito cedo. Eu nem imaginava ser escritora, não conhecia nenhum autor pessoalmente, mas minha imaginação era muito fértil e não tardei em começar a escrever livros. Aos onze anos de idade, desenvolvi minha primeira obra de ficção infantojuvenil que rendeu uma saga de quatro livros, Os Gêmeos Férreo, os quais publiquei por meio de editora independente aos quinze anos. Aos doze, já compunha músicas e, antes mesmo do primeiro livro, havia encontrado a poesia.

Foi aos dezesseis anos que escrevi a obra Aos Olhos de Um Tigre, não ficcional, publicada e divulgada em âmbito internacional pela Chiado Editora Global (2017), sobre o Karatê, do estilo Goju-Ryu. Eu era campeã na arte marcial e, aos dezessete anos, tornei-me faixa preta no meu estilo.

Em 2018 publiquei As Crônicas de Sensei Aníbal, livro composto por contos verídicos em ordem cronológica sobre a vida de seu saudoso mestre de Karatê, Aníbal de Jesus Severo, e em 2019 lancei Livrecontos, uma obra composta por contos metafóricos, ambos pela Editora Multifoco. No ano de 2021, mesmo em meio à pandemia, publiquei a obra Arigatai, Arigatou: A História de Vida de Kikue Hayashida, também em âmbito internacional (Chiado Editora Global).

Qual recado deixaria para quem sonha em viver deste ofício?

É por meio das páginas amareladas dos livros que se encontram conceitos, culturas, informações e outros conhecimentos. Nos livros é transmitido o passado, registrado em memórias e outras fontes historiográficas, aquilo que, muitas vezes, já não pode mais ser alcançado de outra forma. É também nos livros onde se encontra algo ainda mais importante, a história das vidas que, preservadas na tinta dessas páginas, pode ser transmitida para as novas gerações.

Escrever livros não é uma tarefa fácil, é necessário muita leitura e empenho, foco e determinação. Para quem deseja seguir este ofício, sonhar é o primeiro passo, assim como o estudo e a dedicação às páginas de livros.

Ler é a essência da escrita. Ler um livro não somente auxilia no aprendizado, como amplia o vocabulário, aprimorando, ainda, a concentração, a memória, a interpretação de texto e a habilidade de escrita. Esta seria a minha recomendação para quem sonha em ser escritor: leia e solte sua criatividade.

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