A decisão foi tomada por unanimidade de votos e com isso o acusado segue preso. A relatora do pedido foi a Desembargadora LĂdia Maejima.
O policial federal foi denunciado em maio do ano passado pelo Ministério PĂșblico do ParanĂĄ (MP-PR) por homicĂdio triplamente qualificado, sete tentativas de homicĂdio também triplamente qualificado e por peculato.
Poucos dias depois, a Justiça aceitou a denĂșncia contra Massuia Silva, que se tornou réu pela morte do fotógrafo André Muniz Fritoli e pelas tentativas de homicĂdio.
Em nota enviada à Banda B, os advogados que defendem o policial afirmam que vão recorrer da decisão. Leia na Ăntegra:
"A defesa de Ronaldo Massuia impetrou habeas corpus visando restabelecer sua liberdade, ou a prisão domiciliar, para o devido tratamento médico, garantia de todo cidadão, também possibilitar a plena compreensão sobre as situações que antecederam os fatos e as consequĂȘncias do fatĂdico evento ora em exame pelo poder judiciĂĄrio paranaense.
Na oportunidade não foi esse o entendimento dos Magistrados. Diante da negativa da ordem, a defesa recorrerĂĄ da decisão para que sejam restabelecidos tais direitos garantidos na Constituição."
Nesta segunda-feira (13), a Justiça determinou que o caso seja julgado no Tribunal do JĂșri de Curitiba. Na mesma decisão, a juĂza Mychelle Pacheco Stadler não afastou nenhuma das qualificadoras do crime (motivo fĂștil, recurso que dificultou defesa da vĂtima, mediante emprego de meio que resultou perigo comum).
A magistrada também havia negado o pedido da defesa do réu para que ele respondesse ao processo em liberdade.
O policial federal Ronaldo Massuia Silva, de 43 anos, foi preso em flagrante pouco depois de ele entrar em um posto de gasolina, no dia 1Âș de maio do ano passado, e atirar contra clientes. O crime aconteceu em uma loja de conveniĂȘncias do posto localizado no bairro Cristo Rei, em Curitiba.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o policial entra na loja e abre fogo contra os clientes. No vĂdeo, é possĂvel ver que os tiros foram disparados à queima-roupa. Horas após ser preso, ele disse em depoimento que agiu em legĂtima defesa.