Saúde coronavac

CoronaVac contra a ômicron deve chegar ao Brasil em abril

Por Olhar Digital

18/02/2022 às 04:44:02 - Atualizado há

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou a produção de uma versão da CoronaVac contra a variante ômicron do vírus da Covid-19. Assim como a versão original do imunizante, a atualização também está sendo desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

De acordo com Covas, os testes da versão otimizada da CoronaVac contra a ômicron devem ser iniciados no Brasil já em abril deste ano. Inicialmente, o desenvolvimento da vacina será na ilha de Hong Kong, ainda em fevereiro, e as primeiras doses chegarão ao Brasil em março para o início dos estudos clínicos.

Primeiras doses chegam em março

Dimas Covas em pronunciamento sobre medidas de combate à Covid-19
Segundo Dimas Covas, primeiras doses importadas de Hong Kong devem chegar ao Brasil em março. Crédito: Governo do Estado de São Paulo/Divulgação


"A nossa parceira Sinovac anunciou o desenvolvimento da vacina contra a ômicron, que deve entrar em estudos clínicos ainda esse mês em Hong Kong", declarou Covas. "Em março devemos receber mais uma missão chinesa que virá começar a discussão com a Anvisa para fazer o planejamento do estudo no Brasil".

Segundo Covas, se tudo correr como o planejado, é possível que a definição dos estudos clínicos já esteja completa em abril.

O imunizante nada mais é do que uma versão atualizada da boa e velha CoronaVac, que já é produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac desde o final de 2020. A otimização contra a ômicron é algo como a versão 3.0 da vacina desenvolvida contra a cepa de Wuhan.

Outras vacinas contra a ômicron

Como a variante ômicron causou uma grande alta nos casos de Covid-19 no mundo inteiro, e se mostrou mais resistente às vacinas existentes, as farmacêuticas começaram uma corrida para atualizar suas vacinas, além de otimizá-las contra a nova cepa.

Além da Sinovac com a CoronaVac, empresas como Moderna e Pfizer também estão trabalhando em atualizações de suas vacinas contra a ômicron. Enquanto os primeiros testes da Pfizer foram positivos, os resultados da atualização da Moderna não animaram muito.

Fonte: Olhar Digital
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Jornalista Luciana Pombo

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