Litoral Segurança

Operação Verão é encerrada: nove mortes por afogamento foram registradas nas praias do Litoral

A edição 2023/2024 da Operação Verão Maior no Litoral do Paraná, que teve início em 26 de dezembro de 2023 e se encerrou em 4 de fevereiro deste ano, marcou mais uma temporada de atividades voltadas para veranistas e a comunidade local.

Por Da Redação

16/02/2024 às 00:29:13 - Atualizado há

A edição 2023/2024 da Operação Verão Maior no Litoral do Paraná, que teve início em 26 de dezembro de 2023 e se encerrou em 4 de fevereiro deste ano, marcou mais uma temporada de atividades voltadas para veranistas e a comunidade local. O projeto, uma iniciativa integrada do Governo do Estado, busca aprimorar a infraestrutura das praias e balneários, garantindo saúde, segurança, lazer e entretenimento para turistas e moradores da região.

Durante o período, uma variedade de atividades foi oferecida aos frequentadores, incluindo aulas de ginástica, dança, caminhada, recreação infantil, torneios, eventos esportivos e shows musicais, proporcionando uma série de práticas relacionadas ao entretenimento. No entanto, a atenção especial foi dada à segurança, com um reforço significativo tanto no efetivo da Polícia Militar quanto do Corpo de Bombeiros.

Afogamentos durante o verão

Nesta temporada, 919 profissionais, entre bombeiros militares e guarda-vidas, estiveram atuando para garantir a segurança nas águas litorâneas. Apesar dos esforços, a Operação Verão 23/24, do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) que ocorreu de 16 de dezembro até a última quarta-feira (14), registrou um número expressivo de ocorrências.

Nove vidas foram perdidas por afogamento, sendo sete delas no mar – três em Matinhos, duas em Pontal do Paraná e duas em Guaratuba. Foto: CBPMPR

Durante os quase dois meses, o Corpo de Bombeiros realizou 1.525 salvamentos nos mares das praias do Litoral, abrangendo Paranaguá, Matinhos, Pontal do Paraná e Guaratuba, além dos rios da região, em Morretes, Antonina e Guaraqueçaba. Entre esses, 140 foram casos de afogamento em algum grau. Felizmente, a maioria das pessoas envolvidas nessas situações foi resgatada com vida.

Contudo, nove vidas foram perdidas por afogamento, sendo sete delas no mar – três em Matinhos, duas em Pontal do Paraná e duas em Guaratuba. A maioria das vítimas eram homens jovens, com apenas uma mulher entre as fatalidades.

Além das mortes por afogamento nas praias, duas outras ocorrências trágicas foram registradas. Um bebê de um ano perdeu a vida afogado em uma piscina em Pontal do Paraná, enquanto um homem de 63 anos morreu na baía de Paranaguá, enquanto pilotava um Jet Ski. Vale ressaltar que, na temporada anterior, 10 pessoas morreram por afogamento.

A capitã Débora Kollososkei fala sobre os salvamentos e afogamentos durante a temporada. "Nesta temporada de 2023/2024, observamos um significativo aumento no número de banhistas, possivelmente impulsionado pelas elevadas temperaturas registradas nos meses de dezembro e janeiro, aliado a melhorias implementadas nas praias do Litoral", diz.

Ela destaca que, com o aumento na movimentação, inevitavelmente, foi registrado um aumento proporcional nas ocorrências de atendimentos a incidentes em meio líquido. "Cerca de 10% desses casos envolveram situações reais de afogamento, caracterizadas pela aspiração de líquido pelas vias aéreas. As áreas de entrepostos, sinalizadas com as bandeiras pretas, registraram a maioria dos afogamentos com vítimas mais graves, além das áreas onde não estavam funcionando os postos de guarda-vidas", informa.

Resgate de 765 crianças

Os desafios enfrentados pelo Corpo de Bombeiros não se limitaram apenas aos afogamentos. Durante a Operação Verão 23/24, foram atendidos 898 incidentes relacionados a animais aquáticos, além do resgate de 765 crianças perdidas de seus responsáveis nas praias do Litoral.

"Para garantir a segurança das crianças, os responsáveis devem manter vigilância constante, especialmente à beira-mar. Na areia, elas devem estar próximas, e na água, a uma distância segura, não superior a um braço de distância. Recomendamos também o uso da pulseirinha de identificação, disponível nos postos de guarda-vidas, para que as crianças estejam identificadas com seus nomes e telefones dos responsáveis, prevenindo possíveis incidentes e perdas", conclui a capitã Débora Kollososkei.

Fonte: JB Litoral
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