Tesla abre a primeira loja na América do Sul e Brasil é deixado de lado; veja onde será

Os interessados em adquirir um veículo da Tesla (TSLA), a renomada marca de carros elétricos liderada pelo magnata Elon Musk, terão que aguardar um pouco mais antes que a empresa decida entrar no mercado brasileiro. A companhia anunciou sua expansão para a América Latina, porém excluiu o maior país da região de sua estratégia inicial.

Curiosamente, a Tesla escolheu o Chile como local para inaugurar sua primeira loja física na América do Sul. O espaço será aberto no Parque Arauco, um shopping de luxo situado em Santiago, a capital chilena. A informação foi divulgada pela Bloomberg, que teve acesso a um e-mail de marketing enviado a clientes e compartilhado em algumas contas da rede social X (anteriormente conhecida como Twitter).

O que se pode esperar da loja da Tesla no Chile?

De acordo com informações da Bloomberg, a loja registrou o nome de Tesla Chile SpA em setembro do ano passado. Além de comercializar veículos elétricos, a unidade física da marca na capital chilena também se dedicará à fabricação dos automóveis. Além da venda de carros inteligentes, a ideia é que a loja desenvolva atividades relacionadas à "geração de energia e eletricidade".

Para acelerar o processo, a Tesla já iniciou o recrutamento de funcionários para a nova loja, incluindo a contratação de um diretor regional. Atualmente, há vagas abertas no LinkedIn para três posições relacionadas a oportunidades na América Latina.

Cenário competitivo na América Latina

A competição pelo mercado sul-americano está intensa entre as gigantes de tecnologia, e tudo indica que a "batalha" terá início no Chile. Enquanto a Tesla avança no processo para iniciar suas operações no país, a empresa chinesa BYD também prossegue com seus planos de lançamentos em Santiago. No ano anterior, a BYD lançou seu sedã Seal na capital chilena e, recentemente, assumiu a posição de marca mais vendida no mercado chinês em 2023. A empresa comercializou cerca de 2,5 milhões de veículos no ano, superando os 2,2 milhões vendidos pela alemã Volkswagen.

Ambas as empresas, a chinesa BYD e a de Elon Musk, enfrentam o mesmo desafio: as vendas no Chile representam apenas 2,5% do mercado.

Fonte: Exame