Polícia Esquema de fraude

PCPR prende advogada envolvida em esquema de fraudes em acordos trabalhistas

Policiais prenderam uma advogada e apreenderam celulares, computadores e documentos que irão auxiliar no andamento das investigações. Ação ocorreu em Curitiba, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e Araucária, na Região Metropolitana, e em São Francisco do Sul, no estado de Santa Catarina.

Por AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS

19/03/2023 às 23:32:13 - Atualizado há
Operação policiall Foto: PCPR

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu uma mulher durante uma operação contra advogados suspeitos de falsificar atas judiciais e fazer acordos fraudulentos na Justiça do Trabalho com prejuízo superior a R$ 27,3 milhões a uma construtora de São Paulo. A ação aconteceu na manhã desta sexta-feira (17).

Os policiais apreenderam celulares, computadores e documentos que irão auxiliar no andamento das investigações. Os mandados de busca e apreensão e de prisão foram cumpridos simultaneamente na capital paranaense, São José dos Pinhais, Almirante Tamandaré e Araucária, na Região Metropolitana, e em São Francisco do Sul, no estado de Santa Catarina.


Cerca de 50 policiais civis participaram da ação que teve como alvos nove escritórios de advocacia em Curitiba. A PCPR ainda contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).


De acordo com as investigações, em 2022 foram identificadas atas de audiências trabalhistas falsificadas por uma advogada com acordos falsos. Posteriormente, ela encaminhava para o financeiro da empresa para o pagamento.


"Apuramos na investigação que os advogados, juntamente com a advogada que foi presa, fraudavam as atas judiciais afirmando que a empresa deveria fazer pagamentos em contas específicas desses advogados e de terceiros. Contudo, os processos não tinham a fase de conciliação ou de pagamento", afirma o delegado Emmanoel David.


Conforme apurado, as fraudes aconteceram durante o período de um ano e, além da suspeita, outros advogados participavam da associação criminosa e eram beneficiados com o golpe.


A mulher pode responder por associação criminosa, estelionato, falsificação de documento público e falsificação de documento particular.

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Jornalista Luciana Pombo

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