A Justiça determinou a abertura de inquérito, na tarde desta segunda-feira (08), para apurar a possibilidade de fraude processual, na limpeza dos registros dos acessos às imagens das câmeras de segurança do local em que o tesoureiro do PT, em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, foi assassinado, no dia 9 de julho. A decisão é do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, após solicitação do Ministério Público.
O guarda municipal foi morto durante a comemoração do aniversário de 50 anos, que tinha alusão ao PT e ao ex-presidente Lula. Para a defesa da família da vítima, a limpeza dos registros foi uma tentativa de destruição de provas. Conforme a denúncia, o policial penal Jorge Guaranho decidiu ir até a festa de aniversário após ter acesso às imagens do circuito interno do clube onde acontecia o evento. Um laudo da Polícia Científica do Paraná indica que os registros foram apagados menos de 36 horas depois do assassinato.
O policial penal é réu por homicídio duplamente qualificado. A denúncia diz que o crime foi cometido com motivação fútil, por “preferências político-partidárias antagônicas”.