PolĂ­tica Mulheres

Mulheres continuam sendo vítimas de agressões nos espaços de poder, apontam pesquisas

Tereza Nelma: Ă© preciso incentivar o aumento da representatividade feminina na polĂ­tica

Por Agência Câmara

29/03/2022 às 23:23:12 - Atualizado hĂĄ
Agência Câmara

Para ela, é preciso garantir um arcabouço jurĂ­dico robusto para que o acesso aos espaços de poder não seja uma ameaça à segurança das mulheres tanto durante como após a campanha eleitoral. Ela pediu mudanças nos regimentos da CÃÂąmara e do Senado

"Eu quero aproveitar esse momento para reforçar a importÃÂąncia de uma alteração nos regimentos das casas parlamentares para que a violĂȘncia polĂ­tica seja incluĂ­da dentro desses regimentos, de modo que as parlamentares também possam se valer desse expediente. E que nós estejamos atentas como a violĂȘncia polĂ­tica é um mecanismo e também uma tecnologia que vai se reinventando e não vai acontecer apenas durante o perĂ­odo eleitoral", salientou.

JĂĄ a procuradora do Ministério PĂșblico Eleitoral, Raquel Branquinho, pediu a atenção dos parlamentares em relação às alterações que podem ser propostas futuramente.

"Hoje nós temos uma legislação significativamente avançada, temos um microssistema de defesa e de acesso da mulher na polĂ­tica e nós temos que manter o que jĂĄ foi garantido para evitar retrocessos que podem ocorrer com essas legislações vindouras", alertou.

Recorte de raça e cor
Uma outra pesquisa, realizada em 2020 pelo Instituto Marielle Franco, mostrou que 100% das candidatas negras nas eleições sofreram algum tipo de violĂȘncia polĂ­tica.

Segundo a diretora do instituto, Anielle Franco, 60% das mulheres foram insultadas e humilhadas durante o processo eleitoral. Enquanto 10% dos ataques aconteceram em eventos pĂșblicos, 80% das agressões ocorreram em ambiente virtual.

"A violĂȘncia polĂ­tica se transforma numa ferramenta e foi utilizada e é muito eficaz para intimidar, interditar corpos para impedir o debate de temas como esse que por muitos anos nunca estiveram presentes na ordem do dia em defesa do interesse de uma maioria hegemônica nos postos de poder", disse.

A procuradora da Mulher da CÃÂąmara, deputada Tereza Nelma (PSDB-AL), destacou que é preciso implementar campanhas para que mulheres votem em mulheres como forma de aumentar a representatividade de 53% da população brasileira.

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