Copel Telecom inicia votação para trocar nome e rebatizar arena do Athletico

Ligga Arena ou Flui Arena? Estes são dois dos possíveis novos nomes para a Arena da Baixada, casa do Athletico e que terá um novo naming rights após 14 anos. A votação envolve a mudança do nome da Copel Telecom, que já está com votação aberta no site da empresa, parceira do Furacão.

A consulta popular, iniciada nesta terça-feira (15), vai definir qual será o novo nome da empresa de telecomunicação. As duas opções sugeridas são Ligga e Flui. O nome escolhido deverá também renomear a Arena da Baixada, que entre 2005 e 2008 se chamou Kyocera Arena, em razão do contrato entre o Rubro-Negro e a empresa asiática.

Estrelada pelo casal global Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima, a campanha publicitária para o novo nome da empresa está em andamento até o próximo dia 25, quando o resultado será divulgado em um evento em Curitiba.

Mercado engatinha no país

O naming rights do Joaquim Américo consta desde o acordo firmado em outubro do ano passado entre a Copel Telecom e o Furacão, que tem em seu uniforme o logo da companhia, privatizada pelo governo do Paraná e comprada por R$ 2,5 bilhões pelo grupo francês Bordeaux.

A negociação do naming rights é uma meta antiga do presidente Mário Celso Petraglia, que nunca se sentiu a atraído pelas ofertas que chegaram ao conhecimento do Furacão nos últimos 14 anos, até o acerto com a Copel Telecom. Na última fase em que a Arena da Baixada levava o nome de uma empresa, o clube foi vice-campeão da Copa Libertadores, em 2005.

No Brasil, a venda de naming rights ainda engatinha. Dos clubes da Série A nacional, apenas o Palmeiras (com o Allianz Parque) e o Corinthians (com a Neo Química Arena) conseguiram negociar com a iniciativa privada a venda do direito de dar nome aos seus estádios. Já o novo reduto do Atlético-MG já tem o nome vendido e se chamará MRV Arena.

Importante lembrar que a chegada do naming rights à Arena da Baixada não influi na discussão judicial em torno da dívida contraída para concluir o estádio para a Copa do Mundo de 2014. O debate sobre o montante e quem deverá arcar com ele prossegue na Justiça.