Educação política de inclusão

Restaurantes universitários integram política de inclusão da UFPR

Por Da Redação

10/03/2022 às 10:24:58 - Atualizado há

Os Restaurantes Universitários da Universidade Federal do Paraná servem por mês cerca de 250 mil refeições, entre café da manhã, almoço e jantar. Os estudantes pagam R$ 1,30 pelo almoço ou jantar, preço mantido pela UFPR há mais de duas décadas, desde 1999.

O valor é subsidiado pela instituição, já que o preço pago por refeição à empresa prestadora do serviço em Curitiba, por exemplo, é de R$ 11,80. “Os restaurantes universitários desempenham um forte papel de inclusão e permanência universitária e estamos fazendo esforços institucionais para manter intactas as políticas inclusivas em nossa UFPR”, afirma o reitor da UFPR, professor Ricardo Marcelo Fonseca.

Além do almoço, os restaurantes também oferecem o café da manhã (R$ 0,50) e o jantar (R$ 1,30). Os alunos e as alunas podem fazer três refeições ao dia, com R$ 3,10. “O preço é bem em conta, dá para almoçar todos os dias e é um gasto a menos na vida do estudante”, comemora Marina Mendonça, aluna de Design Gráfico. A colega dela, Ana Luiza da Silva, diz que “é um preço bem abaixo do cobrado em qualquer restaurante e no final do mês faz bastante diferença no orçamento”.

Segurança alimentar e permanência universitária

Os estudantes da UFPR podem tomar o café da manhã, almoçar e jantar nos RUS com um custo de R$3,10 por dia. Alunos e alunas em situação de vulnerabilidade socioeconômica podem solicitar o auxílio refeição para não pagar as tarifas. Foto: Leonardo Bettinelli/ Sucom UFPR.

O acesso à alimentação é um dos fatores que garante a permanência universitária, especialmente dos alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, que ainda podem solicitar gratuidade nas refeições, conforme explica a pró-reitora de Assistência Estudantil, professora Maria Rita César.

Atualmente 2517 estudantes da UFPR recebem o Auxílio Refeição e têm direito à gratuidade nos RUs. “A oferta das três refeições, sete dias por semana, representa a garantia da segurança alimentar para uma parcela significativa de estudantes. A gratuidade das refeições para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica tem um valor de R$ 93 mensais, montante que para um estudante em situação de vulnerabilidade socioeconômica (família com renda per capita média familiar de até 1,5 salário mínimo) é pesado”.

Custo e subsídio

Devido à pandemia de Covid-19, os usuários dos restaurantes universitários podem solicitar marmitas para comer fora dos refeitórios. Foto: Leonardo Bettinelli/Sucom UFPR.

Em fevereiro de 2022, por exemplo, os restaurantes da universidade serviram 148.647 refeições, com subsídio da UFPR de mais de R$1,4 milhões. Com o retorno presencial, a projeção é que nos próximos meses a média fique em 250 mil refeições mensais, com subsídio de R$2,8 milhões. “Os recursos são oriundos principalmente das fontes do tesouro e do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), do Ministério da Educação”, explica o professor Fernando Marinho Mezzadri, pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Finanças.

Em cada cidade, o valor do subsídio pago pela UFPR é diferente, dependendo do preço cobrado pelas empresas que venceram as licitações para administração dos restaurantes universitários. Para o almoço, em Palotina o valor real é de R$ 8,24, em Curitiba é de R$ 11,80, em Matinhos e Mirassol é de R$ 15,40, no Centro de Estudos do Mar (CEM) é de R$ 15,50 em Jandaia do Sul é de R$ 15,00 e em Toledo é de R$ 13,16.

Marmitas

As estudantes Ádila e Brianna preferem pegar as marmitas e comer ao ar livre por questões de biossegurança devido à Covid-19. Foto: Leonardo Bettinelli/ Sucom UFPR.

Devido à pandemia de Covid-19, os restaurantes universitários estão servindo marmita para os usuários que preferem comer fora do refeitório, por motivos de biossegurança. É o caso da estudante de História, Brianna Cantelli, que escolhe fazer as refeições em áreas abertas, como o pátio da reitoria. “Eu espero que a marmita continue por bastante tempo. Ela é muito importante, principalmente para estudantes que não se sentem seguros em almoçar no refeitório, já que estamos em uma pandemia”, disse. Ádila Fernandes, aluna de História, Memória e Imagem, também prefere a marmita: “a gente tem a opção de não comer em um ambiente fechado e de ter um distanciamento maior”.

A UFPR lembra que os usuários do RU devem descartar os recipientes das marmitas e os restos de comida adequadamente, procurando as lixeiras. A atitude evita que os ambientes fiquem sujos e acidentes envolvendo animais.

Servidores

O preço das refeições servidas nos RUs para os servidores não é o mesmo praticado para os estudantes, devido a uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU). “Recentemente o TCU aprovou um acordão, afirmando que os servidores públicos recebem o vale alimentação e as universidades não podem dar subsídio nos RUs para os servidores, assim torna-se obrigatório a cobrança dos valores definidos nas licitações”, informa Mezzadri.

Crédito da foto de capa: Leonardo Bettinelli/Sucom UFPR.

Fonte: UFPR
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