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Jogadores fazem campanha contra violência no futebol: 'Basta!'

Por Correio 24 Horas

01/03/2022 às 17:57:47 - Atualizado há

Jogadores iniciaram campanha contra a violência no futebol brasileiro

Jogadores de futebol iniciaram uma campanha contra a violência. Nos últimos dias, pelo menos quatro casos de episódios envolvendo torcedores e atletas foram registrados no futebol brasileiro.

O goleiro Danilo Fernandes, o lateral Matheus Bahia e o atacante Marcelo Cirino, usaram as redes sociais para postar um card no qual pedem mais segurança.

"Basta! Até quando vamos ter que conviver com isso? Por mais segurança para nós e pelo fim da violência no futebol", diz o texto.

O trio estava no ônibus com a delegação do Bahia que foi atacado por bombas na última quarta-feira (24), quando o time chegava na Fonte Nova para enfrentar o Sampaio Corrêa, pela Copa do Nordeste.

Danilo Fernandes foi atingido por estilhaços e sofreu cortes no rosto, pernas e braços. Ele foi socorrido para um hospital e já recebeu alta, mas ainda não sabe quando voltará aos gramados. Nesta sexta-feira (4), o goleiro passará por um procedimento médico no olho.

Jogadores de outros clubes, como os meia Diego, do Flamengo, Régis, do Coritiba, o atacante Osvaldo, do CSA, e o volante Matheus Jussa, do Fortaleza, reforçaram a campanha.

No mesmo dia do ataque ao ônibus do Bahia, a van que levava jogadores do Náutico teve os vidros quebrados durante protesto pela eliminação da equipe na Copa do Brasil.

No sábado (26), o ônibus do Grêmio foi alvo de pedradas da torcida do Internacional antes do clássico Grenal. O volante paraguaio Villasanti foi atingido e precisou ser internado. O jogo acabou adiado.

Também no sábado, torcedores invadiram o gramado durante o jogo entre Rio Branco-PR e Paraná, pelo Campeonato Paranaense. A partida decretou o rebaixamento do Paraná no estadual e alguns invasores tentaram agredir os atletas.

Nesta terça-feira (1º), o atacante Willian, do Corinthians, usou as redes sociais para cobrar mais segurança aos jogadores.

"Não acontece nada com eles. Continuam fazendo, fazendo e fazendo. As autoridades toleram isso. Eu aprendi uma coisa. O que a gente tolera, não podemos reclamar. Estou aqui para dizer que temos, sim, de ficar indignados com essa situação. Temos que nos unir para combater a violência no futebol", falou o jogador.

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