Pela segunda vez na mesma semana, funcionários que trabalham no ferry-boat de Guaratuba cruzaram os braços e paralisaram o serviço. Eles reclamam contra atrasos nos salários e pagamentos de horas extras de dezembro e janeiro. nesta última quinta (10), por volta das 18h, uma greve interrompeu a travessia da Baía de Guaratuba. O serviço foi retomado duas horas depois, às oito na noite, após uma reunião entre os trabalhadores e representantes da empresa Internacional Marítima.
A nova concessionária assumiu o serviço nesta última quinta (10), em caráter emergencial. A empresa substitui a BR Travessias, vencedora da licitação promovida no ano passado pelo DER-PR. No entanto, após 10 meses de uma prestação de serviço precário, o contrato foi encerrado pelo governo do Paraná.
Atrasos ocorreram não apenas nos pagamentos dos funcionários, mas também na travessia da Baía de Guaratuba. A espera pelos ferry-boats chegou a passar de cinco horas em dias de maior movimento. Problemas com a segurança dos trabalhadores e usuários do serviço também marcaram última gestão, com balsas à deriva, embarcações à deriva e atracadouros em péssimo estado de conservação. Na semana passada, uma ponte de desembarque cedeu, mas por sorte não havia nenhuma balsa estacionada.
A empresa Internacional Marítima assume emergencialmente o serviço da travessia da Baía de Guaratuba nesse cenário crítico. Em conversa com os trabalhadores do ferry-boat, que reclamam salários e pagamentos atrasados, a concessionária detalhou o plano de recuperação. Os valores devidos giram em torno de R$ 170 mil.
Reportagem: Angelo Sfair