AgĂȘncia Escola UFPR recebe atĂ© 9 de junho perguntas da população sobre o tema, que serão respondidas por pesquisadores da Universidade
O surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2, causador da Covid-19, desperta a atenção de cientistas para o alto grau de mutação do vĂrus. Dada a gravidade da situação no Brasil, uma vez que o paĂs tem mais de 465 mil óbitos pela doença, além de somar mais de 16,5 milhões de casos confirmados desde o inĂcio da pandemia, professores da Universidade Federal do ParanĂĄ (UFPR) responderão perguntas da sociedade acerca das novas variantes do coronavĂrus na ação "Pergunte aos Cientistas", da AgĂȘncia Escola UFPR.
As dĂșvidas podem ser enviadas até o dia 9 de junho, pelo e-mail [email protected] ou pelas redes sociais da AgĂȘncia Escola – Instagram, Facebook e Twitter. Junto da pergunta, o remetente deve mandar também nome e sobrenome, idade, profissão e cidade onde reside. Ao final do mĂȘs, as dĂșvidas da sociedade e as respectivas respostas dos cientistas serão publicadas em reportagem no site da AgĂȘncia Escola, no portal UFPR e também serão encaminhadas como sugestão de pauta à imprensa.
A professora Juliana Maurer, do Departamento de BioquĂmica e Biologia Molecular da Universidade, é uma das pesquisadoras que responderĂĄ às dĂșvidas da população. Ela ressalta que as diferentes cepas do vĂrus trazem questões novas não só aos leigos, mas também à comunidade cientĂfica. "Essas novas variantes podem ter diferença na transmissão, na letalidade, no agravamento dos casos e abrem espaço para verificar a eficĂĄcia das vacinas em contĂȘ-las", expõe.
Vânia Vicente, do Departamento de Patologia BĂĄsica, afirma que, mesmo que o coronavĂrus tenha alto grau de mutação, a população pode contribuir para minimizar o surgimento de novas linhagens. "Se o vĂrus circular menos, torna-se difĂcil que outras variantes surjam. Dessa forma, é crucial que as pessoas mantenham o distanciamento social, usem mĂĄscaras e preservem a higiene pessoal, com uso de ĂĄlcool em gel", explica. Assim como Juliana Maurer, Vânia também responderĂĄ às perguntas enviadas pela sociedade para a AgĂȘncia Escola UFPR.
"Não fique com dĂșvidas. Nós, cientistas, teremos o cuidado de respondĂȘ-las com base nos fatos apurados pela ciĂȘncia", reforça Juliana. "Proteja-se e sempre procure informações sobre a pandemia em lugares ou em fontes seguras", conclui.