Geral Maringá

Aulas presenciais na UEM devem começar sem Restaurante Universitário

Por Da Redação

12/01/2022 às 18:05:15 - Atualizado há
Foto: Reprodução/Arquivo/ASC-UEM

A Universidade Estadual de Maringá retoma na segunda-feira, 17 as aulas presenciais, depois de mais de dois anos, porque em 2020 o calendário acadêmico foi suspenso antes do início das aulas, por causa da pandemia.

Neste tempo todo o Restaurante Universitário não preparou refeições, não fez compras de alimentos não foram realizadas e servidores se aposentaram.

Por tudo isso o RU não deve ser reaberto na semana que vem quando os estudantes retornarem ao campus.

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) está mobilizado desde o final do ano passado e trata sobre o tema com a Diretoria de Assuntos Comunitários.

O coordenador-geral do DCE, o acadêmico de ciências sociais Victor Gabriel Menezes Menegassi, diz que o pedido é para que a UEM forneça pelo menos marmitas de graça aos estudantes em vulnerabilidade social, em torno de 180. “Nós temos algumas notícias de que infelizmente o restaurante não vai conseguir abrir, juntamente com o retorno das aulas presenciais, e isso é muito preocupante, porque nós sabemos que muitos estudantes precisam desse tipo de auxílio, dessa alimentação subsidiada, para conseguir se manter na Universidade, […], vai demorar alguns meses por conta das licitações, e como o preço dos alimentos aumentou drasticamente […], as licitações tiveram que ser refeitas, por causa dos novos preços, e parece que vai demorar alguns meses para que ele possa ser aberto”, afirma Menegassi.

“A gente não vê muita perspectiva na verdade, nós temos algumas mobilizações, inclusive a gente fez um texto ano passado denunciando a situação do restaurante Universitário, e estamos tentando organizar com a Universidade, para pelo menos conseguir oferecer marmitas para os estudantes em situações de vulnerabilidade, marmitas totalmente subsidiadas pela universidade, e também estamos fazendo junto com a diretoria de assuntos […], comunitários, uma pesquisa para avaliar a situação de vulnerabilidade dos estudantes, em 2019 já existia o auxílio alimentação, e eram cerca de 180 vagas que eram oferecidas[…]”, concluí.

Em nota, a UEM informou que existe uma comissão cuidando do assunto e o objetivo é retomar o atendimento no RU o mais rápido possível. No entanto, a instituição “enfrenta dificuldades para retornar imediatamente à capacidade total”.

A nota diz ainda que “(…) foi feita licitação para entregas gratuitas de marmitas aos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica”.

E a UEM esclarece que por enquanto não há nenhuma definição de valores da refeição que será servida no RU quando ele for reaberto.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá

Fonte: GMC Online
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