Após o depósito de 70% dos salários, os trabalhadores da Viação Mercês adiam para a próxima quarta-feira (15), a decisão sobre a paralisação efetiva das atividades. O indicativo de greve foi aprovado no início da semana, após os funcionários da empresa que opera no transporte público de Curitiba reclamarem da falta de pagamento dos salários de novembro e do auxílio alimentação, de R$ 600.
Uma assembleia marcada para a próxima semana deve definir pela manutenção ou não do indicativo da greve. A Viação Mercês opera em 22 linhas do transporte público de Curitiba. Entre elas, trajetos de grande circulação de passageiros, como as linhas Interbairros II, Interbairros IV, Inter 2 e Bairro Alto/Santa Felicidade. Ao todo, cerca de 20 mil pessoas circulam diariamente nos ônibus da empresa.
Em relação a uma possibilidade de greve dos trabalhadores da Viação Mercês, a prefeitura de Curitiba diz que mantém em dia os repasses financeiros à empresa e que vai exigir o cumprimento do contrato de concessão, junto ao consórcio Pontual – do qual faz parte a Viação Mercês.
A URBS diz que já notificou o consórcio comunicando da necessidade de que sejam mantidas as linhas em funcionamento, em caso de greve dos trabalhadores. Em caso de paralisação, a tendência é que as outras duas empresas que fazem parte do consórcio assumam as linhas que hoje são de responsabilidade da Viação Mercês.
Reportagem: David Musso
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