O sistema respiratório é formado por pulmões, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia e brônquios, e é responsável por trocar o oxigênio proveniente da atmosfera pelo dióxido de carbono produzido pelas células do corpo. Até aqui, é muito provável que você já sabia disso tudo. Mas você conhece mais sobre esse sistema? Acredite: algumas informações podem surpreender.
O ser humano consegue prender a respiração, em média, entre 30 a 60 segundos. Ao contrário do que se pensa, o que leva a pessoa a desistir de segurar a respiração não é a falta de oxigênio, mas sim o acúmulo de dióxido de carbono. Quem normalmente tem uma habilidade ímpar em segurar a respiração é o mergulhador livre, que pratica o esporte sem equipamentos.
E se você estiver se perguntando quem foi a pessoa que conseguiu segurar a respiração por mais tempo no mundo, nós temos a resposta: foi justamente um mergulhador livre chamado Stig Severinsen, da Dinamarca. Ele entrou para o Guinness Book por prender a respiração debaixo d'água por nada menos que 22 minutos.
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O ato de expirar (ou seja, soltar a respiração) é responsável por expulsar os resíduos de dióxido de carbono do organismo. No entanto, quando se faz isso, sai também uma generosa quantidade de água do corpo. Normalmente, se exala até 17,5 ml de água por hora, mas a quantidade aumenta quatro vezes quando se está fazendo exercícios.
Respire fundo neste momento. Você vai notar o seu tórax subir e descer, certo? Essa movimentação não acontece por causa do ar entrando ou saindo dos pulmões. O que acontece é que, quando se inspira, o diafragma (músculo que separa as cavidades torácica e abdominal) se contrai e se move para baixo, aumentando o espaço na cavidade torácica. Já quando se expira, acontece justamente o contrário.
Em cada pulmão, há milhões de alvéolos, pequenas estruturas responsáveis pelas trocas gasosas entre o meio ambiente e o organismo. Por causa deles, o pulmão é o único órgão que poderia flutuar na água, uma vez que o ar contido deixa-o menos denso que a água.
Em um estudo publicado na National Library of Medicine, pesquisadores chegaram a descobrir diferenças no desenvolvimento facial de crianças que respiram pela boca em comparação com crianças que respiram pelo nariz. Os chamados "respiradores bucais" podem apresentar faces mais alongadas, além de ganhar olheiras características, semblante cansado, olhos caídos e boca com formato entreaberto — com mordida aberta, mandíbula retraída e lábios ressecados.
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