Geral Jair Bolsonaro

Mulher detida após ordem de Bolsonaro diz que nunca falou em "noivinha do Aristides"

Por Da Redação

01/12/2021 às 02:31:13 - Atualizado há

Advogados da mulher detida após determinação do presidente Jair Bolsonaro (PL) na Via Dutra, em Resende, no Rio de Janeiro, no último sábado (27), dizem que ela não usou o termo “noivinha do Aristides”, como tem sido divulgado nas redes sociais, mas “filho da p*ta”, em um momento de “grave estresse em decorrência do engarrafamento”.

Segundo a coluna Painel, da Folha, a defesa da mulher diz que o desabafo dela se deu “por tudo que enfrentou em sua vida profissional”, sendo trabalhadora da área da saúde, especialmente durante o período da pandemia de Covid-19.

Sobre o termo “noivinha do Aristides”, tem sido comentado nas redes sociais em referência a um apelido que Bolsonaro teria recebido enquanto era militar da ativa do Exército.

De acordo com a nota assinada pelos advogados Marcello Martins dos Santos e Luiz Augusto Guimarães, a mulher diz que “não conhece e nem mencionou qualquer coisa sobre o termo "noivinha do Aristides'”.

“Sua expressão de indignação ocorreu de forma espontânea, como ocorre diariamente no país que se encontra severamente polarizado. No momento ela está muito apreensiva e temerosa devido a repercussão do caso, sobretudo porque lhe foram atribuídas palavras que ela nunca mencionou”, diz a nota.

Entenda o caso

Antes de seguir para a cerimônia na Aman (Academia Militar dos Agulhas Negras), no último sábado Bolsonaro foi até a margem da Via Dutra para acenar para motoristas que passavam pela rodovia e cumprimentar os policiais rodoviários federais que atuaram na segurança dele. A mulher que o xingou estava em um dos carros que passou pelo presidente. Além de Bolsonaro, membros da comitiva e outras pessoas que estavam presentes testemunharam as ofensas.

Após os xingamentos, o carro foi abordado pela PRF e a mulher foi detida por injúria contra o presidente da República e levada para a delegacia da Polícia Federal de Volta Redonda. Em nota, a Polícia Federal informou que foi lavrado um termo circunstanciado pelo crime de injúria. A mulher foi liberada após assumir o compromisso de comparecer em juízo, como determina a lei.

Fonte: Isto É
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