A Nasa escolheu a empresa Intuitive Machines, do Texas, para fazer até quatro entregas de cargas científicas à Lua, em um contrato avaliado em US$ 77,5 milhões (R$ 433,18 milhões) a ser executado em 2024. A ideia é posicionar recursos em uma área de “redemoinho lunar”, algo que os cientistas ainda estão tentando entender o que é.
A região é conhecida como “Reiner Gamma”, localizada na parte mais a oeste da Lua, onde está um dos tais redemoinhos. Até o momento, nós sabemos apenas que são um fenômeno de alto albedo (nome dado à capacidade de algo para refletir a luz), formas sinuosas e relativamente jovens.
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A missão intitulada “IM-3” é parte da primeira fase do Programa Artemis, que ambiciona levar o homem de volta à Lua em 2025. Basicamente, ela consiste na entrega de equipamentos e suprimentos para estudo dos redemoinhos que, segundo Thomas Zurbuchen, administrador científico da Nasa, podem nos ajudar a entender – e minimizar – a radiação da Lua. “Com mais e mais demonstrações científicas e tecnológicas na superfície lunar, nós podemos nos preparar para missões tripuladas mais sustentáveis ao longo do Artemis”, ele disse, via comunicado.
Ainda segundo a Nasa, a missão da Intuitive Machines levará quatro recursos – ou “investigações”, como chamados pela agência – à Lua. São elas:
A agência americana afirma que, no total, o volume de carga levado pela empresa do Texas não deve passar de 92 quilogramas (kg).
“Conforme a Nasa segue seu planejamento para múltiplas entregas comerciais para a Lua, cargas futuras podem ser entregues, que poderão incluir rovers, fontes de energia e experimentos científicos, incluindo demonstrações tecnológicas que poderão ser incorporadas ao Programa Artemis”, diz o comunicado.
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