Educação

Projeto do CCS da UEL desenvolve material educativo sobre HIV

Por Da Redação

18/11/2021 às 11:53:13 - Atualizado há

Fase de validação

De acordo com Kerbauy, que é coordenadora do “Viva PositHIVo”, a ferramenta passou por uma fase de validação e sua efetividade foi analisada por profissionais e pacientes, que aprovaram o uso do material. A pesquisa foi realizada em conjunto com duas estudantes da área de infectologia da UEL, Ana Carolina Souza de Lima, mestranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem, e Blenda Gonçalves Cabral, residente de Enfermagem.

Entre os relatos, está o de um profissional infectologista, que afirma: “Excelente ferramenta para o trabalho educativo, muito simples, objetiva e didática. Atendemos muitas pessoas com baixa escolaridade e este pode ser mais um recurso ilustrativo para contribuir com o diálogo junto aos usuários. Informações estruturadas de forma didática, fica muito claro a importância da adesão ao tratamento”.

Professora Gilselena Kerbauy é responsável pelo projeto (FOTO: Divulgação).

Pessoas que vivem com HIV, principal público-alvo do projeto, também avaliaram a didática da ferramenta. “Tive o prazer de receber essa explicação pessoalmente em meu diagnóstico e foi muito esclarecedora, tirou um imenso medo e preconceito sobre o tratamento e como ele acontece. A explicação conforta e deixa quem ouve mais calma, com sensação de segurança e longevidade, mais que uma dose de fármaco é uma dose de esperança”, relatou uma paciente que participou da análise.

HIV – HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana, uma infecção crônica que interfere na capacidade de defesa do sistema imunológico, sendo inclusive a causadora da AIDS. O abandono do tratamento pode estimular a resistência viral, tornando necessária a introdução de outras medicações, que podem provocar efeitos colaterais. Segundo Kerbauy, é difícil explicar a condição para os pacientes e, por isso, desenvolveu um método lúdico para informar e orientar sobre o tratamento. “O objetivo é levar esperança e conhecimento para o paciente, ajudando a diminuir o medo e o estigma da infecção”, declara a professora.

(*Isabella Abrão – estagiária na COM/UEL – com supervisão de Mirian Peres da Cruz (Editora/Agência UEL).

Fonte: O Perobal
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