Caso aconteceu em 9 de outubro, em São Mateus do Sul. De acordo com boletim de ocorrência, Bruno Mendes foi deixado no Pronto Socorro da cidade com traumatismo craniano e morreu dois dias depois. Bruno Mendes, de 26 anos, morreu após ser espancado em festa, de acordo com a família
Arquivo pessoal
A Polícia Civil apura as circunstâncias da morte de um jovem de 26 anos em São Mateus do Sul, na região sul do Paraná. De acordo com a polícia, as investigações apontam que Bruno Mendes morreu após ser agredido em uma festa na área rural da cidade.
A mãe do rapaz, Márcia Mendes, diz que a vítima foi espancada em uma chácara no dia 9 de outubro, ficou agonizando no local por horas e foi deixada no dia seguinte em frente ao Pronto Socorro da cidade.
O jovem foi transferido para um hospital de União da Vitória com traumatismo craniano e ferimentos nas mãos, onde morreu no dia 12 de outubro.
"Eu não consigo entender o porque dessa maldade, dessa brutalidade que fizeram com o Bruno", disse a mão do rapaz.
O crime
O advogado da família da vítima, Igor José Ogar, afirma que, de acordo com testemunhas, Bruno foi espancado após esbarrar em uma pessoa em uma chácara onde acontecia a festa.
"Bruno foi agredido com pedaços de pau e e violência física até desmaiar. Caído no chão, ele ainda é vítima de uma sessão de chutes. Ele fica agonizando entre quatro a seis horas até ser retirado dali", afirma o advogado.
Segundo o advogado, Bruno poderia ter sido salvo se tivesse sido socorrido logo após o espancamento.
"As causas da morte dele foram as agressões e a omissão de socorro", disse o advogado.
De acordo com a Polícia Civil, o caso está sendo investigado. A polícia informou que testemunhas foram ouvidas e diligências foram realizadas para tentar esclarecer o fato.
Família se sente ameaçada
Bruno deixou duas filhas, de dois e três anos de idade, que agora moram com a mãe dele. Márcia Mendes, afirma que, após o crime, vive com medo.
"Pra mim só restou as duas criancinhas que eu tenho dentro da casa. Mataram meu filho e sou eu que tenho que ficar presa em casa, com medo", afirmou.
Até a publicação desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso.
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