Grande Curitiba Política

Presidente da Câmara de Fazenda Rio Grande descobre plano de assassinato contra ele

Por RIC Mais

23/08/2021 às 22:34:25 - Atualizado há

O presidente da Câmara de Vereadores de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana de Curitiba, Alexandre Maringá (PRTB), encerrou a sessão sem apreciar nenhuma proposta nesta segunda-feira (23). Ele ficou sabendo de um plano de assassiná-lo e decidiu encerrar a sessão para que pudesse ir à delegacia registrar um boletim de ocorrência. Mas não antes de expor o áudio do plano na sessão e de confirmar que a voz no celular era de outra vereadora da cidade, presente ali na sessão.

Conforme Maringá contou ao portal RIC Mais, ele recebeu o áudio meia hora antes da sessão iniciar, durante a tarde. Nele, uma mulher dizia:

"Teve uma pessoa, que veio aqui em casa, que é bandida, que foi contratada pra dar um tiro na cabeça do Maringá, até o final do ano".

Prontamente o vereador reconheceu a voz no áudio. Era de Doriane Marisa Brunner Hammad (PSL), a "Nani Hammad", que além de vereadora, também é primeira dama, ou seja, esposa do atual prefeito da cidade, Nassib Kassem Hammad (PSL), ou "Dr. Nassib", como é chamado na cidade. Assim que Maringá terminou de reproduzir o áudio na sessão, ele se voltou a Nani e perguntou se ela reconhecia a voz no áudio como sendo dela. E Nani confirmou que sim.

Nani Hammad estava na sessão e confirmou que a voz no áudio era dela. Foto: Reprodução / Sessão Plenária


Após este episódio, Maringá deu por encerrada a sessão. Ele disse que todos os vereadores, com exceção de Nani, foram a uma sala de reuniões conversar sobre o assunto. Em seguida, foram à delegacia de Fazenda Rio Grande, onde o presidente da Câmara deu queixa e todos os outros vereadores tiveram depoimentos colhidos pelo escrivão.

Investigado

O prefeito e a esposa são alvo de uma investigação da Câmara de Vereadores por alguns crimes. Entre eles, abuso de poder, improbidade administrativa e crimes contra a saúde pública. Conforme Maringá, a investigação ainda está em trâmite. A fase de tomada de depoimentos acabou de encerrar e o processo seguirá para as comissões da casa, para analisar se existe o crime e que medidas os vereadores podem tomar.

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O presidente ainda informou que o Ministério Publico do Paraná (MPPR) está a par de toda a investigação e que até solicitou documentos com cópia de tudo o que já tinha sido levantado. Os documentos foram enviados ao MPPR, mas Maringá não soube dizer se o órgão está fazendo alguma investigação em paralelo, ou se aguarda a conclusão do inquérito pela Câmara de Vereadores para depois tomar alguma atitude.

Apesar disso tudo, Maringá não sabe dizer se a ameaça de morte que ele recebeu tem a ver com a investigação contra o prefeito e a primeira dama. "Não tem como afirmar. Vamos deixar que a polícia investigue", disse ele.

Fonte: RIC Mais
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