Em Guarapuava, servidora da Surg morre de covid-19, mas haverá velório

Morreu nesta segunda (14) a servidora municipal Valentina de Lima Cecchini, de 60 anos. Ela estava internada no Hospital Regional e faleceu após complicações da covid-19. Valentina estava lotada na Surg, mas cedida à Secretaria Municipal de Trânsito (Setran).

No entanto, familiares, colegas e amigos, poderão se despedir da servidora, mesmo tendo como causa da morte, a doença contagiosa. Conforme a Central de Triagem, o velório vai ocorrer por recomendação da Diretoria de Atenção e Vigilância do Governo do Paraná, que prevê esse ritual.

Assim, o caso que a exigência é de que a morte ocorra fora do período de transmissibilidade do vírus, ou seja, após 21 dias para pacientes internados em UTI. Além disso, exige-se que essa anotação conste no atestado de óbito assinado pelo médico. Valentina estava internada há 51 dias na UTI do Hospital Regional de Guarapuava.

Conforme a Central Triagem, este é o segundo caso na cidade até agora. "Já mandamos a recomendação para todas as funerárias". O local do velório da servidora pública não está definido. O sepultamento ocorrerá nesta terça (15), às 8h30, no Cemitério Jardim da Paz.

SÓ EM CAPELAS MORTUÁRIAS

Embora não se recomendem os funerais, quando houver essa opção, deverão ocorrer em capelas mortuárias. Além de contar com um número reduzido de pessoas. Devido ao risco de aglomeração, sugere-se que o acesso fique limitado aos familiares mais próximos, no limite de até 10 pessoas. Se necessário, adotar o revezamento de pessoas no local, de forma que o excedente aguarde em espaço aberto e arejado.

De acordo com o documento, funerais podem ocorrer mediante o uso de máscara, distanciamento físico, etiqueta respiratória. Assim como a limpeza e desinfecção do ambiente, higiene de mãos, entre outros.

Além dessas exigências, durante o velório, as portas e janelas devem ficar abertas para circulação do ar. Alimentos não devem consumidos no local do funeral. Já, as bebidas somente em copos individuais.

Contatos físicos como apertos de mão, beijos e abraços não estão liberados. E, sempre que possível o distanciamento físico de 1,5 metro também é recomendado. Também sugere-se a suspensão de cultos ecumênicos e cortejos fúnebres.