Litoral Almirante Tamandaré

Operação em sete cidades faz mais de 40 prisões de quadrilha do Litoral

Foto: Adilson Domingues/PCPR O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Morretes, e a Polícia Civil do Paraná (PCPR) cumpriram nesta quarta-feira (3), 138 ordens judiciais na Operação Ponte Molhada.

Por Da Redação

03/07/2024 às 20:50:01 - Atualizado há
Foto: Adilson Domingues/PCPR

O Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Morretes, e a Polícia Civil do Paraná (PCPR) cumpriram nesta quarta-feira (3), 138 ordens judiciais na Operação Ponte Molhada. Expedidos pela Vara Criminal de Morretes, os mandados fazem parte de investigação sobre organização criminosa com atuação na distribuição de drogas no litoral paranaense, suspeita também da prática de homicídio.

Além de Morretes, os mandados (98 de busca e apreensão, 31 de prisão preventiva, sete de prisão temporária e dois de internação) foram cumpridos em Curitiba, Pinhais, Almirante Tamandaré, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul e Paranaguá, no Paraná, e Mafra, em Santa Catarina.

Houve ainda durante a operação dez prisões em flagrante por porte de arma e tráfico de drogas. No final, foram presas 41 adultos e apreendidos três adolescentes. Durante as buscas, foram apreendidas uma arma, munições de calibre 38, 22 e 12, celulares e quantias de cocaína, haxixe e maconha.

Foto: Fabiano Teixeira/PCPR

Mais de 300 policiais participaram da ação, que ainda teve como objetivo o cumprimento de 98 mandados de busca. A operação ainda contou com o apoio de cães policiais e de um dos helicópteros da PCPR.

A investigação teve início em outubro de 2023, com a apreensão de telefones celulares pertencentes a três investigados, dois deles réus por homicídio qualificado ocorrido na época do início das investigações. As diligências revelaram a existência de um núcleo criminoso formado por pelo menos 56 investigados.

“As investigações tiveram início na delegacia da PCPR em Morretes, duraram mais de oito meses e revelaram que o grupo está envolvido em homicídios, tráfico de drogas, roubos, furtos e também visavam a prática de sequestros. Além disso, buscavam ensinar jovens a praticar furtos e roubos”, explica o delegado da PCPR André Rosa.

Foto: Cristiane Pansolin/PCPR

A PCPR apurou que os integrantes possuíam uma estrutura definida e faziam ameaças de morte e agressões contra aqueles que repassavam informações às autoridades. A quebra de sigilo bancário de dois integrantes do grupo revelou uma movimentação financeira de aproximadamente R$ 500 mil.

A operação teve início após um homicídio em Morretes ligado à guerra de facções, ocorrido em outubro de 2023. As investigações apontaram que membros do grupo estavam envolvidos no crime e possuíam uma lista de futuras vítimas devido a disputas entre facções criminosas.

O nome da operação se refere ao bairro de Morretes onde ocorreu o primeiro homicídio praticado pela organização criminosa, relacionado ao tráfico de drogas, a partir do qual se iniciaram as investigações e o mapeamento de todos os envolvidos.

O processo corre em segredo de justiça.

Foto: Cristiane Pansolin/PCPR

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