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Vinhos tintos leves para lautas refeições

O vinho é, quase sempre, o melhor companheiro de uma refeição; a mesa sempre bem recepciona o bom vinho, isso desde a remota Antiguidade.

Por Da Redação

02/06/2024 às 14:34:29 - Atualizado há

O vinho é, quase sempre, o melhor companheiro de uma refeição; a mesa sempre bem recepciona o bom vinho, isso desde a remota Antiguidade. Sempre se atribuiu ao vinho propriedades especiais quando bebidos em uma refeição; ser digestivo, ser atenuante de sabores mais fortes e por aí afora. O tinto sempre mereceu destaque, quando se fala dos benefícios do vinho à saúde — boa digestão é saudável — e é um fato, em face da presença dos flavonoides, mas o foco aqui é outro, quero tratar da agradabilidade do vinho em uma refeição, especialmente o vinho tinto.

Nos dias de hoje o consumidor, impulsionado pelo marketing, procura, de modo geral, vinhos mais encorpados e alcoólicos para refeições, de forma indistinta, e isso, a meu ver, é um erro. Há um falso mito de que os vinhos mais parrudos "derretem a gordura"; veja lá qual o vinho mais procurado para acompanhar um churrasco, por exemplo, por aqui se pensa, quase sempre, num Malbec Argentino, que, mesmo sendo muito bom, não é, necessariamente, o melhor para um churrasco. De algum tempo para cá, ando tentado a escolher vinhos tintos mais leves, para ancorar pratos "mais gordos" e a combinação tem se mostrado muito boa e de uma agradabilidade surpreendente. O vinho mais leve costume ser mais fresco e ter a acidez como destaque, em lugar dos taninos. Normalmente os vinhos leves se destinam a consumo mais rápido, até porque, mesmo alguns sendo de guarda, não costumam evoluir muito em adegas.

Vou sugerir algumas harmonizações e começo com o vinho para uma Lasanha de domingo, aquela feita com dois molhos, tomates e creme de leite, e que vai muito bem com um Capoani Tinto Gamay Nouveau, da Serra Gaúcha; já para um Arroz de Pato, com lascas da ave, linguiça e especiarias, sugiro o Assobio Tinto — Quinta dos Murças —, um português fácil de beber e que segura bem a gordura. Já para um Arroz de Bacalhau, com tomates e temperos fortes, eu iria de Montepulciano D´Abruzzo, o Cinta, por exemplo, que é leve, com boa acidez e uma fruta bem presente. Para um churrasco de costela, bem gorda, eu fugiria dos Malbecs e preferiria um tinto bem gastronômico e leve, por exemplo o argentino Luca Pinot Noir, que refrescaria um pouco para servi-lo; por fim, para a pizza — nada mais gordo que uma de muçarela, tomates e salpicada de parmesão e orégano —, eu elegeria o Chianti Poggio Felice DOCG — Frasco com Palha, leve e fácil de beber. A despeito das sugestões, sempre é bom lembrar que o melhor vinho é aquele que te agrada e que você bebe como quer. Salut!

Fonte: Jovem Pan
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