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Uma estudante de Medicina de 30 anos foi encontrada morta no apartamento onde morava, neste domingo, 12, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai. O corpo não apresentava ferimentos, mas o caso foi registrado como morte suspeita e estĂĄ sendo investigado. Camila Soares Arruda Silva era enfermeira e tinha trabalhado como coordenadora do Serviço de Atendimento Móvel de UrgĂȘncia (Samu). Ela cursava Medicina em Pedro Juan Caballero, no Paraguai.
Conforme a PolĂcia Civil do Mato Grosso do Sul, Camila era moradora de Itabaiana, no interior da ParaĂba, mas se mudou para a cidade sul-mato-grossense para fazer Medicina na cidade paraguaia vizinha. Na sexta-feira, 10, uma tia da jovem entrou em contato com ela para saber da sobrinha, como era de costume, mas ela não atendeu.
Durante o fim de semana, outros familiares não conseguiram contato com ela, e pediram a um amigo que fosse atĂ© o apartamento. Como a jovem não atendeu, ele arrombou a porta e encontrou o corpo caĂdo ao lado da cama. A perĂcia foi acionada e não encontrou sinais de violĂȘncia na jovem, nem marcas de luta ou de um possĂvel arrombamento. Havia, no entanto, cartelas e frascos de medicamentos ao lado do corpo. O material foi recolhido para perĂcia.
O corpo da jovem foi encaminhado para a necropsia no Instituto MĂ©dico Legal (IML) de Ponta Porã e liberado para a famĂlia, que faria o traslado para o sepultamento em Itabaiana. A PolĂcia Civil informou que aguarda os laudos da perĂcia para identificar a causa da morte e, se necessĂĄrio, dar sequĂȘncia à apuração.
O prefeito de Itabaiana, LĂșcio FlĂĄvio (PMN), que Ă© mĂ©dico, usou sua rede social para lamentar a morte da estudante, que tambĂ©m atuou no sistema de saĂșde local. "Quem conheceu Camila teve a oportunidade de conviver com uma jovem alegre, inteligente e muito batalhadora", escreveu.