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Em meio a protestos, Câmara argentina aprova Lei Ônibus, pacote ultraliberal de Javier Milei

Em meio a protestos do lado de fora do Congresso Nacional, deputados argentinos aprovaram na noite desta segunda-feira (20) a Lei Ônibus, pacote ultraliberal de medidas apresentado pelo governo de Javier Milei.

Por Da Redação

30/04/2024 às 13:42:31 - Atualizado há
Foto: Brasil de Fato

Em meio a protestos do lado de fora do Congresso Nacional, deputados argentinos aprovaram na noite desta segunda-feira (20) a Lei Ônibus, pacote ultraliberal de medidas apresentado pelo governo de Javier Milei. Agora, o projeto ainda precisa ser votado no Senado.

Aprovada com 142 votos a favor, 106 contra e 5 abstenções, a lei concede poderes especiais ao Executivo, prevê a privatização de empresas públicas, a eliminação da moratória previdenciária, uma reforma trabalhista e um pacote fiscal. A lei foi alvo de intensos protestos em fevereiro e voltou à estaca zero da tramitação no Congresso por iniciativa do próprio governo.

Na votação de segunda (29), o projeto foi apoiado pelo partido governista A Liberdade Avança e Proposta Republicana, e teve oposição dos partidos de esquerda, com destaque para o União pela Pátria, principal partido de oposição e os socialistas do Congresso.

Ao lado de fora do Congresso, os protestos tiveram a participação dos secretariados de cultura da Confederação Geral do Trabalho (CGT), da Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA) e da Central Autónoma dos Trabalhadores Argentinos (CTAA), da União dos Trabalhadores da Economia Popular (UTEP), de militantes de esquerda e de grupos de reformados, tendo a situação, por vezes, ficado tensa com a polícia.

O líder do Liberdade Avança, Gabriel Bonoroni, afirmou que os projetos de lei representam "a primeira grande reforma do país, para começar a dar mais liberdade aos argentinos".

Leopoldo Moreau, do União pela Patria, afirmou que os projetos "não fazem mais do que repetir os fracassos do passado, mas piorados", e disse que as medidas colocam a sociedade diante de "políticas desumanizantes e um Estado que não funciona" e advertiu que "este anarco-capitalismo vai acabar em anarquia".

*Com Somos Télam

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