Em todo o mundo, as mulheres saíram as ruas para reivindicar seus direitos nesta sexta-feira (8), Dia Internacional de Luta das Mulheres.
Confira em fotos solidariedade à palestina pelo mundo
Japão
Manifestante segura uma bandeira palestina no final de comício pelas ruas do distrito de Shibuya, em Tóquio, em 8 de março de 2024 / Richard A. Brooks / AFP
Kosovo
Manifestantes seguram bandeiras palestinas enquanto participam de manifestação pela igualdade de gênero e contra a violência direcionada às mulheres em Pristina, Kosovo / Armend Nimani/AFP
Turquia
Mulheres na Tunísia durante manifestação em solidariedade às mulheres palestinas no Dia Internacional da Mulher em Túnis, em 8 de março de 2024 / FETHI BELAID / AFP
Chile
Mulher segura cartaz em solidariedade às palestinas durante 8M em Santiago, Chile / RAYEN LUNA SOLAR / AFP
Luta pelo aborto
Outro destaque neste 8 de março pelo mundo, foi a mobilização pelo direito ao aborto. Na Polônia, milhares de mulheres protestaram em Varsóvia com faixas e cartazes pedindo o direito ao aborto em uma mobilização sem precedentes. O país tem uma das leis mais rigorosas contra o aborto na Europa.
Mobilização histórica na Polônia exige a legalização do aborto no 8M em Varsóvia / Sergei GAPON/AFP
Nas últimas eleições em outubro, houve um recorde de participação feminina com o objetivo de derrubar essa legislação: 74% das mulheres com direito à voto foram às urnas e conseguiram tirar do poder o governo conservador do partido Lei e Justiça. Agora, porém, muitas expressam raiva e frustração, pela demora do atual governo para alterar as leis sobre os direitos reprodutivos das mulheres.
Por outro lado, a França conclui nesta sexta-feira a inclusão da garantia ao aborto na Constituição, em uma cerimônia aberta com a participação do presidente Emmanuel Macron, que anunciou que levará a proposta para a União Europeia, com o objetivo de que ela se torne universal. Na Argentina, cuja mobilização de mulheres no movimento conhecido como "Maré Verde" conseguiu a aprovação da Lei de Aborto pelo Congresso no final de 2020, a mobilização deste 8M busca garantir esse direito, diante do governo ultraliberal de Javier Milei.