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Sebastião Salgado leva mostra fotográfica "Êxodos" à Itália

RAVENNA, 22 DEZ (ANSA) – Por Antonio Giovannini – Em 1993, Sebastião Salgado iniciou sua jornada fotográfica na galáxia das migrações: em seis anos o fotógrafo brasileiro percorreu quatro continentes com obras que captam partidas e chegadas, campos de refugiados onde milhões de pessoas vivem um destino incerto.

Por Da Redação

22/12/2023 às 15:58:01 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

RAVENNA, 22 DEZ (ANSA) – Por Antonio Giovannini – Em 1993, Sebastião Salgado iniciou sua jornada fotográfica na galáxia das migrações: em seis anos o fotógrafo brasileiro percorreu quatro continentes com obras que captam partidas e chegadas, campos de refugiados onde milhões de pessoas vivem um destino incerto.

Desde então, o mapa do mundo parece ter mudado, mas o êxodo de populações inteiras é mais relevante do que nunca e as condições dos refugiados ou migrantes representam um cenário que assume dimensões cada vez mais globais.

Por ocasião do Festival das Culturas, as fotografias de Salgado estarão expostas de 22 de março a 2 de junho de 2024, no Museu de Arte da cidade de Ravenna (MAR), na mostra “Êxodos – Humanidade em movimento”, com curadoria de Lélia Wanick Salgado.

A exposição é organizada pelo município italiano em colaboração com a editora Contrasto e faz parte dos eventos do Festival das Culturas programados em Ravenna entre 12 de março e 20 de julho.

Ela será inaugurada simbolicamente em 21 de março do ano que vem, no “Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial”, e através de 180 fotos será composta por diversas seções geopolíticas.

“Migrantes e refugiados: o instinto de sobrevivência” trata das motivações que os refugiados têm em comum: a pobreza e a violência, o sonho de uma vida melhor, a esperança. Já “A tragédia africana: um continente à deriva” é focado no trauma do sofrimento e do desespero de povos profundamente marcados pela pobreza, pela fome, pela corrupção, pelo despotismo e pela guerra.

A seção “América Latina: êxodo rural, desordem urbana” fala de uma parte do mundo marcada pela migração de dezenas de milhões de agricultores, impulsionados pela pobreza, para áreas urbanas como a Cidade do México e São Paulo, rodeadas de favelas, onde até a vida privilegiada é cercada pela violência.

Por sua vez, a “Ásia: a nova face urbana do mundo” centra-se no êxodo em massa da pobreza rural para a criação de megacidades onde os migrantes vivem em condições precárias, apesar de acreditarem que deram um passo em direção a uma vida melhor.

Além delas, há uma sala dedicada a retratos de crianças, representação de dezenas de milhões de pessoas que podem ser encontradas em comunidades, campos de refugiados e assentamentos rurais da América Latina, África, Ásia e Europa. (ANSA).

Fonte: Isto É
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