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Cartão de crédito é a principal de dívida para 60% dos endividados

Os dados mais recentes do Instituto Locomotiva revelam um aumento no endividamento dos brasileiros, especialmente no que diz respeito ao cartão de crédito.

Por Da Redação

11/12/2023 às 11:21:25 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

Os dados mais recentes do Instituto Locomotiva revelam um aumento no endividamento dos brasileiros, especialmente no que diz respeito ao cartão de crédito. Segundo a pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 60% das pessoas endividadas apontam o cartão como sua principal fonte de dívida, representando um aumento em relação aos 56% de 2022 e aos 49% do ano anterior.

O governo federal tentou, sem êxito, chegar a um acordo com os bancos para reduzir as taxas do rotativo do cartão de crédito, que é conhecido por ter as maiores taxas de juros. Diante desse impasse, o Congresso determinou que os juros nessa modalidade não devem ultrapassar 100% da dívida, a menos que o setor adote uma autorregulação até o final do ano.

A pesquisa identifica que a falta de planejamento, a perda de emprego e gastos imprevistos com saúde são os principais motivos para o endividamento. Os atrasos nos pagamentos de empréstimos bancários e financeiros vêm em segundo lugar, representando 43% das fontes de inadimplência, um aumento em relação aos 40% do ano passado.

O cheque especial é o terceiro maior contribuinte para o endividamento, com uma parcela de 19%, embora tenha havido uma queda em comparação com anos anteriores. As contas de luz, gás e água aparecem em seguida.

Por outro lado, houve uma redução na inadimplência de faturas de telefone celular, que representaram 14% em 2023, enquanto eram 16% em 2022 e 32% no ano anterior.

A pesquisa também indica um aumento no otimismo em relação à regularização da situação financeira, com 39% dos entrevistados acreditando que conseguirão pagar, em comparação com 25% em 2022. Os participantes mencionam que crédito mais acessível e ampliação do acesso a serviços públicos gratuitos poderiam facilitar a vida dos endividados.

É importante destacar que a pesquisa foi realizada antes do lançamento efetivo da plataforma Desenrola Brasil, que começou a operar em outubro e permite a negociação de dívidas para pessoas com renda mensal de até dois salários mínimos.

Além disso, a influência das redes sociais no endividamento das pessoas foi notável, saltando de 16% em 2022 para 23%. Programas de TV, amigos e cônjuges também foram citados como influências significativas. A pesquisa revelou que 92% dos entrevistados acreditam no impacto negativo do endividamento na vida das pessoas, com 86% apontando que o sono é a área mais afetada.

Fonte: Agência O Globo

Fonte: Biznews
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