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Hamas confirma a morte de um alto líder militar em bombardeio israelense

O braço armado do Hamas confirmou, neste domingo (26), a morte do comandante da sua brigada do norte de Gaza, Ahmed Al-Ghandour, e de quatro outros altos funcionários durante a ofensiva israelense contra o movimento islamista palestino.

Por Da Redação

26/11/2023 às 12:57:09 - Atualizado há
Foto: Reprodução internet

O braço armado do Hamas confirmou, neste domingo (26), a morte do comandante da sua brigada do norte de Gaza, Ahmed Al-Ghandour, e de quatro outros altos funcionários durante a ofensiva israelense contra o movimento islamista palestino.

O Exército israelense confirmou ter matado “cinco altos funcionários” do grupo, em um anúncio feito em um momento em que ambas as partes respeitam uma trégua.

Ghandour era membro do Conselho Militar do Hamas e era considerado um “terrorista” pelas autoridades americanas desde 2017, especialmente pelo seu papel no ataque contra o Exército israelense em 2006 no posto fronteiriço de Kerem Shalom, entre Israel e a Faixa de Gaza, no extremo sul do território palestino.

O comandante, na mira do Exército israelense, já havia perdido dois dos seus filhos nos bombardeios da atual ofensiva.

Segundo o Exército de Israel, Ghandour foi “responsável por dirigir todas as atividades terroristas do Hamas” no norte de Gaza, e impulsionou “tiroteios, bombardeios e lançamentos de foguetes”, assim como ataques na Cisjordânia ocupada.

Entre os altos funcionários mencionados no comunicado das brigadas Ezzedine al-Qassam está Ayman Siyyam, apresentado como chefe das unidades de lançamento de foguetes.

“Juramos diante de Deus que seguiremos o seu caminho e que o seu sangue constituirá uma luz para os mujahideen e fogo para os ocupantes”, acrescentaram as brigadas.

Também estão incluídos Wael Rajab, descrito como vice de Ghandour e ex-chefe da polícia no norte de Gaza; Raafat Salman, um alto funcionário da brigada da cidade de Gaza, e Farsan Khalifa, do quartel-general do Hamas na Cisjordânia.

O Hamas comunica muito pouco sobre as suas vítimas. Em meados de outubro, o movimento anunciou a morte de Ayman Nofal, comandante das brigadas, em um ataque israelense ao campo de refugiados de Bureij, no centro da Faixa.

Na semana passada, um oficial militar israelense relatou a morte de “mais de 50” comandantes do Hamas desde o início da operação terrestre em Gaza. A AFP não conseguiu verificar este número de forma independente.

O exército “eliminou centenas de terroristas e a maioria dos comandantes de batalhão”, acrescentou.

O responsável israelense também se recusou a fornecer uma estimativa precisa do número de combatentes mortos. “Não são 10.000, não são 1.000, é algo entre os dois”, disse ele.

Israel bombardeia a Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em resposta ao ataque lançado pelo Hamas contra o seu território, no qual milicianos islamistas mataram 1.200 pessoas, na sua maioria civis, e sequestraram cerca de 240 pessoas, segundo as autoridades israelenses.

Paralelamente aos bombardeios, Israel, que prometeu “aniquilar” o Hamas, realiza operações terrestres no enclave desde 27 de outubro.

O Hamas, que governa o território desde 2007, afirma que os bombardeios já deixaram quase 15 mil mortos na Faixa.

az-slb/dla/ayv/hj/es/zm/aa/dd

Fonte: Isto É
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