Geral Pato Branco

Paciente do milésimo transplante renal recebe alta hospitalar, em Pato Branco

Nesta terça-feira 7 de novembro, a equipe médica do Hospital Filantrópico Policlínica (HFP), de Pato Branco, deu alta ao paciente do transplante renal de número 1.

Por Da Redação

11/11/2023 às 07:33:38 - Atualizado há

Nesta terça-feira 7 de novembro, a equipe médica do Hospital Filantrópico Policlínica (HFP), de Pato Branco, deu alta ao paciente do transplante renal de número 1.000 realizado na instituição. Ibanildo Rodrigues da Rosa, de 41 anos, paciente de Nova Mutum, Mato Grosso, recebeu rim doado pela irmã, Ines da Rosa, de 36 anos. O transplante foi bem-sucedido e envolveu grande número de profissionais médicos, entre eles, urologistas, cirurgiões vasculares, nefrologista, anestesiologistas, equipe de enfermagem e de outros setores.

Diretores do Hospital e parte dos médicos que integram o serviço de Transplante Renal da instituição estiveram presentes na alta de Ibanildo: Sadao Yamamoto (diretor presidente do HFP); Fabiola Fressato Hecke (presidente do Conselho Superior do HFP); Daniel Emygdio do Nascimento (nefrologista e diretor-técnico do HFP); Sergio Luiz Janczeski Junior (urologista, chefe do serviço de Transplante Renal); e os médicos Jorge Ramos (nefrologista), Eduar Guerios Neto (cirurgião vascular), Marco Aurelio Di Napoli (urologista), Sidoni Gaia (urologista) e Ivai Saião Aranhã Falcão de Azevedo (anestesiologista).

Ao ser liberado, Ibanildo estava acompanhado da esposa, Graziela Beatriz Figueiredo Benitez, e da irmã, Ines da Rosa. Ele ficará em Pato Branco por mais três meses, em um apartamento alugado, para ficar em acompanhamento médico até que possa voltar para Nova Mutum.

A prioridade, para ele, é o tratamento pós-cirúrgico, depois de ficar livre das sessões de hemodiálise. "Tive que fazer uma escolha, cuidar da saúde e ficar na rotina da máquina de hemodiálise. Agora, me sinto como um passarinho livre da gaiola. Quero me recuperar bem e voltar a trabalhar no agro, que é minha paixão", adiantou.

Ibanildo também aproveitou para incentivar a doação de órgãos. "Fiquei um ano na fila e o tempo foi menor porque recebi o rim doado pela minha irmã. Peço que as pessoas sejam mais solidárias, ajudar os próximos que estão esperando, porque não é fácil ter a pessoa nessa máquina [de hemodiálise]. Só quem enfrenta essas máquinas sabe do sofrimento."

Ines da Rosa revelou que faria tudo novamente. "Eu quero agradecer a toda a equipe. E dizer que doaria novamente, se precisasse. Espero que tenham mais pessoas com esse mesmo pensamento, para que mais doações aconteçam."

O diretor presidente do Hospital Filantrópico Policlínica, Sadao Yamamoto, manifestou seu orgulho em fazer parte da instituição e agradeceu a todos os profissionais envolvidos no serviço de Transplante Renal. Ele também ressaltou que, no Paraná, os transplantes renais começaram em Londrina, depois Curitiba, e, em dezembro de 1985, foi a vez de Pato Branco implantar o serviço.

"Somos um hospital de múltiplos profissionais e procuramos acompanhar o desenvolvimento da Medicina para atender, com qualidade e resolutividade, a população da região e até de outros estados", pontuou o diretor presidente.

Equipe multiprofissional

A atual equipe médica do serviço de Transplante Renal do Hospital Filantrópico é composta pelos seguintes profissionais:

Sergio Luiz Janczeski Junior, urologista, responsável técnico;

Jorge Luiz Zanette Ramos, nefrologista;

Daniel Emygdio do Nascimento, nefrologista;

Eduar Guerios Junior, cirurgião geral e cardiovascular;

Eduar Guerios Neto, cirurgião geral e vascular;

Petra Cristina Van Den Bogert, cirurgiã vascular;

Luis Eduardo Durães Barboza, urologista;

Marco Aurelio Mesquita Di Napoli Filho, urologista;

Sidoni Gaia, urologista;

Giovanni Bosio Maggi, cirurgião geral e do aparelho digestivo;

André Ricardo Ampessan Melani, cirurgião geral e vascular;

Almir Antonio Molossi, anestesiologista;

Ivai Saiao Aranha Falcão de Azevedo, anestesiologista;

Camila Biazussi Damasceno, anestesiologista;

e Ademir Viana da Silva, anestesiologista.

Primeiro transplante renal

No dia 18 de dezembro de 1985, era realizado o primeiro transplante de rim na então Policlínica Pato Branco. O procedimento foi realizado em um paciente que recebeu o órgão doado pelo irmão.

Os médicos Júlio Sfredo, Hélio Vida Cassi, Eduar Guérios Jr, Carlos Volpato, Pedro Bortot, Luiz Alberto Sartori (in memoriam), Eliseo Batiston e Paulo Furtado integravam a equipe que entrou para a história da Medicina na região sudoeste do Paraná.

De lá para cá, o transplante renal tornou-se rotineiro em Pato Branco. Em 24 de outubro de 2023, foi realizado o milésimo transplante renal no Hospital Filantrópico Policlínica. Dos mil transplantes renais realizados em Pato Branco, foram 602 transplantes com doadores falecidos (60,2%) e 398 com doadores vivos (39,8%).

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