Grande Curitiba Procon

Operação interdita três lojas de empresa de negociação de dívidas em Curitiba e Foz do Iguaçu

Procon diz que lojas da empresa 'O Solucionador' induziam clientes a erro, pedindo que deixassem de pagar parcelas de financiamento, por exemplo, para renegociar dívidas. g1 procura contato com a empresa.

Por g1 PR e RPC

02/10/2023 às 13:49:03 - Atualizado há
Em Curitiba, duas lojas da empresa O Solucionador foram interditadas - Foto: Victor Hugo Bittencourt/RPC

Três lojas da empresa O Solucionador foram interditadas por 30 dias em uma operação realizada na manhã desta sexta-feira (29), em Curitiba e Foz do Iguaçu. A empresa oferece serviços de negociação de dívidas.

A operação foi realizada pelo Procon de São José dos Pinhais, da Região Metropolitana de Curitiba, com apoio da Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor.


O g1 procura conta contato com a empresa para comentar o caso.


Em Curitiba, duas lojas foram alvo da operação: uma no calçadão da XV e outra no bairro Sítio Cercado. Em Foz, uma loja foi alvo.


As interdições ocorreram a partir de liminar administrativa emitida pelo Procon.


Práticas abusivas

De acordo com o Procon, as lojas cometem práticas abusivas contra clientes.


O órgão diz que as lojas recomendavam que as vítimas parassem de pagar parcelas de financiamentos para tentar forçar negociação de dívidas com bancos.


Ao mesmo tempo, ainda segundo o Procon, as lojas também recomendavam que clientes escondessem bens para não serem alvo de mandados de busca e apreensão.


Polícia investiga empresa

À RPC, a Delegacia de Crimes Contra a Economia e Proteção ao Consumidor disse que dois inquéritos policiais investigam a empresa O Solucionador, que atua em diversas cidades do Paraná.


Conforme a polícia, a empresa é investigada por prática que induz o consumidor ao erro, e também pode ser investigada por estelionato.


Conforme o Procon, apesar de oferecer serviços para diminuir valores de multas e juros, as lojas nem sempre entregavam o serviço completo, entretanto, cobravam integralmente os valores de clientes.

Fonte: G1
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Jornalista Luciana Pombo

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