Polícia Células neonazistas

Jovens são monitorados por tornozeleira eletrônica em investigação sobre célula nazista, em Foz do Iguaçu

Polícia investiga mensagens trocadas por três universitários em grupo do WhatsApp. Investigação aguarda resultado de perícia em celulares apreendidos na casa dos suspeitos.

Por g1 PR e RPC Foz do Iguaçu

27/07/2023 às 13:50:02 - Atualizado há
Imagens de cunho racista e nazista foram encontradas nos celulares dos suspeitos, segundo polícia - Foto: Divulgação

Três universitários, com idades entre 19 e 20 anos, estão sendo monitorados por tornozeleira eletrônica após serem alvo de uma investigação por possível envolvimento em uma célula nazista em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Conforme a polícia, eles devem ficar com os equipamentos por pelo menos 90 dias. Em 12 de julho, a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão nas casas dos universitários e encontrou materiais suspeitos.


Segundo a investigação, o grupo trocou mensagens de cunho nazista e racista em um grupo da WhatsApp da universidade. O g1 procura contato com a instituição.


Durante a operação, a polícia chegou em um primeiro aluno, que levou a outros dois que também estavam em um grupo compartilhando os conteúdos criminosos.


A polícia apurou que um dos suspeitos escondia a identificação do computador que usava, porque navegava na deepweb para ter acesso ao conteúdo nazista e racista.


Agora, os policiais aguardam o resultado da perícia dos aparelhos eletrônicos. A investigação também quer saber se os três podem ter envolvimento com outros grupos que praticam os mesmos crimes.


O delegado responsável, Rodrigo Souza, disse que uma cópia da investigação será encaminhada à universidade para que os alunos sejam expulsos.


Investigação começou após denúncia

De acordo com a polícia, a investigação começou após uma denúncia de um representante de uma universidade particular de Foz do Iguaçu.


Segundo o delegado Rodrigo Souza, nos celulares dos suspeitos também foram encontrados vídeos e fotos com conteúdos preconceituosos.


A investigação também localizou contatos salvos nos aparelhos que continham a denominação "nazista" ao lado do nome para identificação dos simpatizantes.


"Eles divulgavam de repente por brincadeira, mas isso configura crime", disse o delegado Rodrigo Souza, responsável pelo caso, à RPC.

Fonte: G1
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