Operação da Polícia Federal desta terça-feira mira grupo que teria movimentado mais de 30 milhões de reais, em 4 anos, com o garimpo ilegal de ouro em terras yanomami, em Roraima.
Os investigados são suspeitos de intermediar a compra do ouro ilegal dos territórios indígenas.
Essa investigação teve início em 2020 após a prisão de garimpeiros ilegais na Terra Yanomami. Esses garimpeiros informaram à polícia a quem vendiam o ouro extraído ilegalmente.
Segundo a polícia federal, os suspeitos usavam empresas de fachada ou atividades regulares sem relação com a mineração e teriam recebido valores de diversos estados do país. A investigação mostrou que para não levantar suspeitas, o grupo costuma sacar grandes somas de dinheiro de forma fracionada.
O garimpo ilegal nas terras indígenas tem sido apontado como o principal motivo da crise humanitária nos territórios yanomami de Roraima, com poluição das terras e rios e alta mortalidade infantil.