Caso foi registrado na tarde de quinta (2) em posto de combustĂveis de Londrina, no norte do ParanĂĄ. Homem de 31 anos foi preso por tentativa de feminicĂdio e por desacato, segundo polĂcia.
Uma câmera registrou o momento em que uma mulher foi espancada com chutes e socos na cabeça por um homem de 31 anos em um posto de combustĂveis na Avenida BrasĂlia em Londrina, no norte do ParanĂĄ. O suspeito é ex-namorado da vĂtima, segundo a PolĂcia Militar (PM).
O caso foi na tarde de quinta-feira (2). Ele foi preso em flagrante.
As imagens mostram quando o suspeito discute com uma funcionĂĄria do posto e, na sequĂȘncia, se aproxima da ex-namorada e a golpeia com socos no rosto.
Em outra cena, na parte de fora do estabelecimento, a vĂtima de camiseta azul aparece sentada no chão com as mãos no rosto quando o homem a chuta na cabeça vĂĄrias vezes.
As agressões só param quando dois funcionĂĄrios conseguem segurar o suspeito.
De acordo com a polĂcia, momentos antes, a vĂtima estava sentada em uma cadeira e foi empurrada no chão pelo ex.
"Elas estavam sentadas em uma situação de absoluta vulnerabilidade e ele passou a chutar a cabeça da moça que sequer conseguiu se defender. Um ato de extrema crueldade", disse o tenente-coronel Nelson Villa, comandante do 5Âș Batalhão de PolĂcia Militar de Londrina.
De acordo com a PM, o suspeito foi preso por tentativa de feminicĂdio e desacato aos policiais.
Os funcionĂĄrios do posto que prestaram socorro à vĂtima alegaram aos policiais que foram ameaçados de morte.
O g1 tenta contato com o hospital para saber do estado de saĂșde da vĂtima. Saiba como pedir medida protetiva abaixo.
A PolĂcia Civil investiga o caso.
Como pedir uma medida protetiva
Onde pedir?
Na delegacia, no Ministério PĂșblico ou na Defensoria PĂșblica.
Preciso de advogado?
Não é preciso estar acompanhada de advogado para pedir uma medida protetiva. Porém, o pedido pode ser feito por advogado ou defensor pĂșblico que represente a vĂtima.
Só o juiz pode conceder uma medida protetiva?
Não. De acordo com o TJ-PR, a medida protetiva de urgĂȘncia também pode ser concedida por autoridade policial - escrivão, delegado, agente de polĂcia e PolĂcia Militar, quando houver risco atual ou iminente à vida ou à integridade fĂsica da mulher em situação de violĂȘncia.
E se mesmo com a medida a violĂȘncia continuar?
A mulher deve acionar a polĂcia pelo 190 ou ir até a delegacia caso a violĂȘncia continue ou o autor descumpra a medida protetiva. Descumprir ordem judicial que determinou medidas protetivas de urgĂȘncia é crime, com pena prevista de trĂȘs meses a dois anos de prisão.