Polícia Caso Marielle

Dino abre inquérito da PF para investigar assassinatos de vereadora e motorista

Objetivo da medida, segundo ministro da Justiça, é 'ampliar a colaboração federal' nas investigações. Passados quase 5 anos do crime, mandantes e motivações não foram identificados.

Por Wellington Hanna, TV Globo e g1

22/02/2023 às 16:00:41 - Atualizado há
Flávio Dino e Marielle Franco Foto: Reprodução.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a abertura de um inquérito da Polícia Federal para "ampliar a colaboração federal" nas investigações sobre a organização criminosa que assassinou a vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes.

Marielle e Anderson foram executados em março de 2018. Passados quase 5 anos do crime, os mandantes e as motivações não foram identificados.


O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como os assassinos de Marielle e de Anderson. Os dois estão presos.


"A fim de ampliar a colaboração federal com as investigações sobre a organização criminosa que perpetrou os homicídios de Marielle e Anderson, determinei a instauração de Inquérito na Polícia Federal. Estamos fazendo o máximo para ajudar a esclarecer tais crimes", escreveu Dino em uma rede social nesta quarta-feira (22).


A TV Globo apurou que a abertura do inquérito não significa uma federalização do caso, mas um apoio da PF às investigações que correm no Rio de Janeiro.


Segundo portaria divulgada pelo ministro da Justiça, o delegado Guilhermo Catramby vai conduzir o inquérito na Polícia Federal.


Na semana passada, Flávio Dino já havia anunciado que a PF apoiaria as investigações sobre as mortes de Marielle e Anderson.


Segundo o ministro, foi costurado um acordo entre Polícia Federal e Ministério Público do Rio de Janeiro para que haja cooperação entre os órgãos na investigação.


Quando assumiu o cargo de ministro da Justiça, Flávio Dino afirmou que era "questão de honra" desvendar o caso.


Desde o crime em 2018, houve várias trocas no comando das investigações. Três grupos diferentes de promotores ficaram à frente do caso no Ministério Público do Rio de Janeiro. Na Polícia Civil, cinco delegados já estiveram na chefia das apurações. Houve, inclusive, um debate sobre federalização da investigação, que não avançou.


Fonte: G1
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