O senador eleito Sergio Moro (União Brasil) e o deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos) devem apresentar defesas sobre possíveis irregularidades financeiras em suas pré-campanhas. As ações foram movidas pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV e pedem a cassação dos diplomas dos eleitos e que eles se tornem inelegíveis. Cada um tem 5 dias para apresentar a defesa.
No caso de Dallagnol, a acusação é de que houve contratação por valores elevados de um assessor sem experiência e na aquisição do domínio do site de campanha, que pertencia ao irmão deste assessor. O processo indica que parte significativa destes valores teriam sido desviados para o financiamento da campanha de Dallagnol.
Já no caso de Moro, a acusação é de que ele teria utilizado os recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Campanha ainda durante a pré-campanha e com triangulação de valores dos partidos Podemos e União Brasil. A alegação considera ainda a possível existência de um caixa dois no período. Depois do prazo para a apresentação da justificativa, haverá 5 dias para ouvir testemunhas. Este processo corre em segredo de justiça.
Moro se pronunciou sobre a questão, a BandNews recebeu a manifestação dele por escrito: "A ação do PT é mero choro de perdedor e reflete o medo do partido de enfrentar uma oposição inteligente e democrática no Senado. Nada tememos, pois especulações fantasiosas não afetam a regularidade de nossas ações".
Nós tentamos contato com Deltan Dallagnol, mas até o momento não conseguimos uma posição do deputado federal eleito.