O futuro chefe da Casa Civil e governador da Bahia, Rui Costa (PT), afirmou nesta terça, 13, que se até o dia 31 as providĂȘncias contra os extremistas que fizeram atos de vandalismo nesta segunda-feira, 12, em BrasĂlia, não forem tomadas, medidas serão adotadas a partir do dia 1Âș, quando o presidente eleito, Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT), toma posse. Ele defendeu a apuração e o devido processo legal.
Em entrevista ao programa Central da Transição, do canal de notĂcias GloboNews, Costa disse que os manifestantes radicais caminhavam em direção ao hotel onde estĂĄ hospedado Lula. "Deu para ver nitidamente. Aquele hotel permite uma visão de ruas diferentes. O objetivo era chegar o mais próximo possĂvel do hotel", afirmou.
Ele disse que "a grande missão" do futuro governo é pacificar o PaĂs e fazĂȘ-lo se unir novamente. "Podemos ter diferentes opiniões sobre religião, futebol, tudo, mas não podem chegar às vias de fato e ameaçar as instituições brasileiras", acentuou.
O tumulto desta segunda, 12, foi iniciado depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão temporĂĄria do indĂgena José AcĂĄcio Serere Xavante, apoiador do presidente Jair Bolsonaro. A prisão foi decretada a pedido da Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR) por indĂcios de crimes de ameaça, perseguição e manifestações antidemocrĂĄticas em vĂĄrios pontos de BrasĂlia. Houve uma tentativa de invasão da sede da PolĂcia Federal (PF).