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Antes de morrer, policial civil aposentado registrou B.O. por envenenamento; ex e filha dela são suspeitas

Por Da Redação

06/12/2022 às 13:23:31 - Atualizado há
Luiz Carlos Moreira morreu em 27 de novembro; segundo B.O, ele relatou gosto ruim, taquicardia e amortecimento da língua após beber suco na casa da ex. Polícia investiga interesse de suspeitas em pensão por morte. Polícia Civil investiga morte de delegado por envenenamento

Antes de morrer, um policial civil aposentado registrou boletim de ocorrência por envenenamento em Guarapuava, na região central do Paraná. A suspeita é que Luiz Carlos Moreira, de 58 anos, tenha sido envenenado pela ex-esposa e pela filha dela.

Ele morreu em 27 de novembro deste ano, cinco dias após ter tomado um suco de abacaxi na casa da ex-mulher.

Os dois foram casados por nove anos e estavam separados há quatro meses.

A polícia investiga se as duas mataram o aposentado por interesse em receber aposentadoria por morte. Elas foram alvo de uma operação na última sexta-feira (2), quando celulares e produtos químicos que podem ter sido usados no suposto envenenamento foram apreendidos.

Policial civil aposentado é morto por envenenamento em Guarapuava

Foto Cedida/Arquivo Pessoal

Policial foi para hospital após ingerir bebida

Em 22 de novembro, Luiz esteve na casa da ex-esposa, onde ingeriu o suco. Ao retornar para a casa dele, o policial passou mal e precisou ser levado para um hospital pelo vizinho.

No dia seguinte, ele registrou o boletim de ocorrência, no qual afirmou aos policiais que sentiu um gosto amargo logo que ingeriu a bebida e que passou muito mal, com a língua amortecida e taquicardia.

"Ele sabia muito bem como que funcionava a dinâmica de suspeitas, dinâmica de tentativas de algum tipo de crime. Então ele fez por conta própria o boletim de ocorrência em vida. Aí ele fez os exames de sangue e de urina pelo IML [Instituto Médico-Legal]", contou o filho Jean Carlos Moreira.

Antes de morrer, policial civil aposentado registrou B.O. por envenenamento

Reprodução/RPC

Depois de receber alta, o aposentado voltou para o hospital. Ele precisou ser entubado e levado para um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde acabou morrendo no dia 27.

As duas permanecem em liberdade. Elas não tiveram os nomes divulgados, por isso, o g1 não conseguiu localizar a defesa.

"Não houve prisão porque a investigação ainda pende de análises periciais a respeito dos materiais arrecadados na casa dos suspeitos e também das próprias análises periciais no corpo da vítima" , explicou o delegado do caso.

Ele também disse que todos os materiais coletados junto das suspeitas vão passar por perícia. Um inquérito aberto e tem 30 dias para ser encerrado.

Luiz atuou por 20 anos na delegacia de Guarapuava e outros 10 em Pitanga. Ele estava aposentado desde 2014.

"Quando ele poderia desfrutar da sua vida, agora aconteceu um crime bárbara, uma fatalidade dessa com ele. è isso que a família espera, justiça" ressaltou o advogado Antônio Henrique de Lima.

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Fonte: G1
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