Admir Strechar foi solto nesta terça (22) e vai usar tornozeleira eletrônica; ele foi condenado por tentativa de homicídio e peculato em diferentes ações criminais. Advogado afirma que condenações e penas impostas foram exorbitantes.
Condenado a mais de 81 anos de prisão, o ex-presidente da Câmara Municipal de Guarapuava Admir Strechar, foi solto nesta terça-feira (22) depois de ter concedida na Justiça a progressão de pena. Relembre abaixo.
Ele estava preso em definitivo desde 2013 e cumpriu nove anos de pena em regime fechado.
Strechar foi considerado culpado por tentativa de homicídio e também condenado em diferentes ações criminais por peculato. Ao todo, a pena é de 81 anos e três meses e 22 dias.
Conforme decisão, Strechar passa para o regime semiaberto, que vai cumprir em liberdade.
Para isso, ele vai usar tornozeleira eletrônica e também ficar em prisão domiciliar entre 23h e 5h, de segunda a sábado, assim como durante as 24 horas de domingos e feriados.
Além disso, o ex-parlamentar não pode sair de Guarapuava sem autorização judicial.
Nota da defesa
Em nota, o advogado de defesa, Marinaldo Rattes, disse que "foram inúmeros recursos processuais para absolvições, reduções de pena e também remissões".
"As condenações e as penas impostas a Admir Strechar foram exorbitantes, pois, na época entendeu o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Guarapuava em fatiar os fatos em várias denúncias, de modo que Strechar respondeu a inúmeros processos sobre os mesmos fatos", disse o advogado.
Ainda segundo Rattes, Strechar teve condenações "incompatíveis com os supostos crimes".