Na calada da noite sombria
Sinto o frio em meu corpo
Que não para de perfurar meus ossos
Com o grito inebriado da dor.
Tento fugir, mas por onde corro
Sigo neste vazio
Que é a dor de não ter aonde ir!...
Na banheira dos poucos sonhos que tenho
Não vejo nada além do castelo derretido
Com o fim de uma jornada
Sem nada a comemorar.
Quero por fim neste dor
Mas ela só aumenta!
Tento fugir, mas por onde corro
Sigo neste vazio
Que é a dor de não ter aonde ir!...